terça-feira, 9 de julho de 2013


Lembranças que martelam o meu sono
A ausência de uma calma que na cama
Desespera a minha alma e me joga na lama
Metafórica dos meus medos... do abandono
Que ainda escorre pelos meus dedos
Sofrimento gigantesco, forte e
Gratuito que carrega recordações de 
Graças mortas e enterradas...
Uma dezena de graças não são
Dezgraças... são distribuições decimais de 
Farelos efêmeros que o vento leva pelo ar
Que sufoca o meu gemido sofrido e espremido
Poeira que escorre pela parede da minha coragem
Sonhos transformados em pó
Da força das decisões daquele que ficou só
Sufocos de que quem acha que está louco
Que se desespera por tão pouco
Uma perda é a possibilidade de crescimento
A alma renega as probabilidades de evoluir
Chora buscando um esquecimento
De alguém que foi e não olhou para trás
Mas que deixou em meu peito um sentimento
Que não morrerá nunca mais.

Dez graças não são desgraças.
A desgraça é unica e atende pelo nome de
ABANDONO.

Jackson Pedro
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