sábado, 20 de julho de 2013


"O caminho é este, tem pedra, tem sol, tem bandido, mocinho, tem você amando, tem você sozinho, é só escolher, ou vai, ou fica. Eu fui."

Martha Medeiros.

In:

Então, naquele dia que você me olhou, foi 1997, 
balançou-me por dentro, me virou o mundo. 
Percebi, tinha que ser você. 
E era você!


(A.D.)

Amei-te em outra vida!


Eu passo nos seus caminhos e nem percebes quem sou! Viajo em seus sonhos loucos e nem amar me amou! Sou sonho! Sou esperança! De um futuro,do passado que passou, serei em breve saudades nos caminhos em que andou. Talvez se olhasses dentro, da alma de quem um dia a amou, veria eu no presente, no hoje! Seria eu seu amor! Porque te amei em outra vida! Mas tua alma volúvel! Ainda não se acordou...

Zildo O. Barros

In:

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Conto de Gustavo Novo

Em julho, Londres bandida nos visitava.


Poucos períodos talvez sejam tão emblemáticos e representem melhor o meu caráter do que as férias de julho; ou férias de inverno no hemisfério sul deste planeta, próximo ao trópico de Capricórnio, 23° 41′ 38″ S, 46° 33′ 54″ W, onde fui criado e vivo.
Passado o entusiasmo inicial do primeiro dia de aula, em fevereiro, quando a saudade dos amigos nos fazia esquecer a maratona acadêmica que começava, logo vislumbrava no calendário o início de julho. Com os ouvidos embaçados à palestra inicial da diretora da escola, aquele sétimo quadrado, quadriculado, com números de 1 a 31, induzia meu pensamento à cama. Ao acordar sozinho na casa em silêncio, apenas sob uma leve névoa de inveja daqueles que, por não serem mais estudantes, logo cedo haviam virado fumaça.
No entanto, a mesma aspiração que me carregava ao descanso prescrito das manhãs, abduzia à minha razão um ponto fundamental: fazia frio. Bastante frio. E, com os amigos todos entocados, dissipar o entusiasmo vadio e energia de um menino de onze anos não era exercício trivial. Por isso, na primeira manhã de férias, vestia as meias de lã confeccionadas pela minha mãe e corria para a folhinha admirar e convocar o dia 1º de dezembro: férias de verão, de três meses; de rua com hidrante aberto esguichando água na molecada. Não aquela moeda gelada de um mês que o somítico calendário escolar oferecia.
Em julho o dia faz-se claro tarde, escurece muito cedo e a Serra do Mar, principalmente naqueles anos, soprava uma névoa de cegar todos os fins de tarde. E fazia frio; bastante frio. Mesmo que algumas festas juninas que não cabiam em seu mês invadissem o mês seguinte, geralmente, elas vinham acompanhadas das recuperações que eu e meus amigos trazíamos do semestre letivo. No entanto, mesmo com a resistência gelada, nunca faltou quórum para as brincadeiras de rua que terminavam com a fumaça, do cigarro imaginário, que nossos pulmões quentes ofegavam através de nossas bocas.
Do frio e do sereno, o que falava a nós era um não-sei-quê de Sherlock Holmes ou Scotland Yard no encalço de Jack, o Estripador. E, inconscientemente, nossas brincadeiras eram pautadas e se adaptavam a este cenário de romance policial. 
A regra, ao contrário daqueles dias, sempre foi muito clara e não variava entre nenhuma mãe: escureceu tem que estar dentro de casa. O que variava era o castigo por seu descumprimento. Em geral, aos delinqüentes, sobravam umas palmadas e uma bela fração das férias trancado dentro de casa. Embora deva cometer justiça aqui: nunca levei as tais palmadas, tão pouco fiquei de castigo, mesmo desafiando a ordem regularmente. Mas sofria por tabela às punições aplicadas sobre meus amigos. Incontáveis foram as longas e cinzas tardes que passei conversando com eles pelo vão da porta ou da janela; eles presos dentro de casa e eu à necessidade de suas companhias.
E geralmente eram nesses dias que combinávamos o que faríamos durante o intervalo entre o castigo vigente e o próximo. Mulheres ainda não eram alvos de nossa atenção – eufemismo à parte. Nossas referências de pessoas respeitadas naquele tempo eram os garotos mais velhos que aterrorizam o bairro: ladrõezinhos de padaria com alvará do ensino formal. Juntando isso àquele cenário londrino, ou de Gothan City de Batman ausente, não era de se surpreender que nessas reuniões surgissem idéias de contravenções estapafúrdias.
Com os dias anoitecendo por volta das cinco da tarde e os pais, em sua maioria, dependendo do transporte público para voltarem do trabalho, tínhamos pelo menos duas horas para aproveitar a anárquica escuridão e o anonimato que ela oferecia. Então, assim que a névoa da tarde encerrava a guerra de pipas no céu, nossa diversão era invadir escolas, construções, bibliotecas e todo e qualquer lugar onde houvesse pelo menos um vigia.
Nosso lugar de incursão predileto era o Elis Regina. Um espaço grande, sem grades nos jardins e estacionamento que o cercavam, com biblioteca, teatro, e pelo menos três vigias por turno. Antes de invadir, identificávamos onde cada guarda fazia o sua ronda, traçávamos metas e a rota de nossa fuga. Não havia plano de vandalismo ou qualquer apropriação indébita. O objetivo era sempre o mesmo: invadir, ser descoberto e fugir sob o sons dos apitos dos guardas. Completamente alienados às emoções que os livros da biblioteca poderiam oferecer, ou as apresentações de teatro, íamos para o espaço cultural em busca da adrenalina mais básica -- das perseguições. 
Se os anos trouxeram algum bom senso que me afastou da delinqüência, sigo retratado naquele menino dos primeiros dias de aula. Anelando o alívio e a satisfação mais próxima, porém míope para o seu contexto amplo, acabo por ter que fantasiar sobre as imperfeições do objetivo alcançado e traço planos e projetos onde possa encontrar graça e me divertir sob a névoa onde existo.

By Gustavo Novo

Jornalista, roteirista, blogueiro, amante do futebol e, para quem tem a sorte de ser amigo, o Caçula. >3 - http://blogdogustavonovo.blogspot.com.br/


"Sinto-me como uma semente no meio do inverno, sabendo que a primavera se aproxima. O broto romperá a casca e a vida que ainda dorme em mim haverá de subir para a superfície, quando for chamada. O silêncio é doloroso, mas é no silêncio que as coisas tomam forma, e existem momentos em nossas vidas que tudo que devemos fazer é esperar. Dentro de cada um, no mais profundo no ser, está uma força que vê e escuta aquilo que não podemos ainda perceber. Tudo o que somos hoje nasceu daquele silêncio de ontem. Somos muito mais capazes do que pensamos. Há momentos em que a única maneira de aprender é não tomar qualquer iniciativa, não fazer nada. Porque, mesmo nos momentos de total inação, esta nossa parte secreta está trabalhando e aprendendo. Quando o conhecimento oculto na alma se manifesta, ficamos surpresos conosco mesmos, e nossos pensamentos de inverno se transformam em flores, que cantam canções nunca antes sonhadas. A vida sempre nos dará mais do que achamos que merecemos."

( Kahlil Gibran )

In:
"De todas as lições que o amor nos ensina, acredito que a principal delas é abandonar o egoísmo. 

No amor a gente entrega o melhor de si, o melhor que somos pra outra pessoa. 

A gente quer se colocar no lugar do outro até na hora da dor. É verdade sim que quando amamos temos grandes chances de sofrer. 

Mas é verdade também que quando amamos, aprendemos a ser uma pessoa melhor, a ser uma pessoa mais solidária, mais humana.

Felizes os que se entregam para o amor de corpo e alma e cara lavada. 

Tristes são os que machucam os sentimentos alheios, tristes são os que não se doam totalmente. 

E mais tristes ainda, são os que acham isso bonito a favor do seu magnífico ego.

Em meio a essa humanidade egocêntrica, em meio a essa humanidade que fere sem dó nem piedade e muito menos peso na consciência, em meio a essa humanidade desleal, raros são os que não vão na mesma onda. 

Para esses poucos que continuam a acreditar que o amor ao próximo realmente existe deixo o meu recado: caso uma pessoa tenha lhe feito sofrer, não ache que você é inferior a ela. 

Seres inferiores são aqueles que colocam a cabeça no travesseiro, satisfeitos e realizados acreditando que o individualismo deve vir antes de qualquer coisa."

Nega Karen

In:


O que eu fui ontem e anteontem 

já é memória. Escada vencida 

degrau por degrau, mas o que 

eu sou neste momento é o que 

conta, minhas decisões valem 

para agora, hoje é o meu dia,

nenhum outro.



Cada manhã, 

exijo ao menos a 

expectativa de uma surpresa, 

quer ela aconteça ou não. 

Expectativa, por si só, 

já é um entusiasmo.

Quero que o fato de 

ter uma vida prática e 

sensata não me roube

o direito ao desatino.


In:

Dou - Bate e Rebate - O Gozo (Bate)


Da carne tenho apenas o espelho
do espelho quero a carne.

Que me sejas em
fogo-ardente ou terra-molhada,
contudo que me sejas puro cio.

Quero berrar meus 
surdos-gemidos num gozo
da tua-nossa tesa carne-rósea!

Geane Masago
(20-06-2013)


) rebate (

Quero berrar meus gemidos
No abraço de carnes-róseas!
E sentir-nos, loucos, perdidos
E ouvir-te, com cinco sentidos

No sexto – em cio ardente,
Do gozo; Em tua terra-molhada
Plantar de nós, uma semente
Que retrate, espelhada
O nosso gozo, para sempre

Paulo Serodio
(20-06-2013) 

In:

Então tá...



Não me provoque
que te ponho no avesso.
Não me seduza
que eu te embolo sobre meus lençóis.
Não me olha lascivo
que eu te seduzo apenas com um riso.
Não mexa nos meus dessentidos
que eu te enlouqueço num só gemido.
Não sussurra em meus ouvidos
por que...

... se, eu tiver de morrer te tesão, só,
não morrerei, te mato junto à mim.

Ah...
mas, volta outra vez!


(12-07-2013)

In:

Serpente-ando...


Abro, fecho
espiro, aspiro
torço, contorço.

Em cada veia corre
exala o gosto do veneno
que vem de voce.

Assim me ando
delirando em libido
assim me vou...

Em voce,
debaixo dos
meus lençóis!


Geane Masago
(18-07-2013)

In:

"Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração."


Nelson Mandela

In:

quinta-feira, 18 de julho de 2013


Anda, vem comigo, na manhã nublada
Apanhar flores pelo campo fora
Vem comigo, anda
misturar aromas numa nova essência
de malmequeres abraçados a giestas
e papoilas colhidas na seara
repara - comigo
nos Pequenos Detalhes
do A noite(ser)
Vem, traz-me o sorriso,
Abre a tua mão na minha mão
vem – vamos inaugurar sorrisos de verdade
fazer crescer a Lua para minguante
e voar juntas : andorinhas sem idade.


Olívia Santos

In:


Cheguei numa fase da minha vida que vejo
que a única coisa que fiz até agora foi fugir,
fugir de mim mesmo,
do meu nada,
e agora não tenho mais para onde ir,
nem sei o que vou fazer,
fui péssimo em tudo.


Charles Bukowski

És minha!


És minha, e não é porque sim. 
“És minha porque sim”, 
é a resposta de ocasião quando ela pede um beijo teu, 
sem mais palavras no meio dessa emergência. 
És minha porque tenho em mim todas as coisas: 
são as tuas coisas. 
Porque me deste todas as coisas até ontem. 
Porque me dás todas as coisas hoje. 
Porque me dás a garantia de manter todas 
essas coisas e de ter outras mais. 
E não há tempo para falar de todas as coisas 
que eu tenho, muito menos das que ainda vou ter, 
porque me existes, e enquanto me existires. 
Não porque não. 
Porque tudo o que me pertence mesmo,
 é o que se entranha em mim e não desgruda, 
e é quanto deriva do teu olhar 
tagarela e do teu sorriso benévolo. 
É como se, quando me olhas e me sorris, 
me dissesses: “toma: este meu olhar e este meu sorriso 
são para que guardes, um no teu peito e outro 
na tua memória, e são o que te fará sentir 
completo quando dias maus roubarem de ti 
uma parte, amor…”. 
Mas, amor, isso és tu, inteira. 
É inteira que me chegas, e me entras, 
para que te leve. És toda tu que eu guardo
 para me segurar nas horas de tropeção, e me 
levantar quando chego a cair. 
Como às pernas, e como aos braços. 
Tenho em mim a tua ternura, a tua candura, 
a tua doçura, e até a tua mais sadia loucura. 
Por isso és minha. 
Se te tenho, e se te trago, és…! 
Chego a ser, todo, tu.


By Sérgio Lizardo

In:

quarta-feira, 17 de julho de 2013

P!nk - Just Give Me A Reason



Crise Masculina

Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa e disse:



— Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em uma TV preto e branco de 14 polegadas. Mas, todas as noites, eu dormia com uma loira gostosa, de 25 anos.

E continuei:

— Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super-King-size e uma TV de plasma de 50 polegadas, mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo.


Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:

— Sem problemas. Saia de casa e ache uma loira de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.

Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade? Essas mulheres mais maduras são realmente demais!


In:


"Escolha bem o pensamento que você levará para a cama.
É com ele que você se despedirá do dia."



Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.

William Shakespeare

In:


Venha... não tenha vergonha de mim. Pode olhar assustada para os cômodos pequenos de minha casa. Eles são assustadores mesmo. Eu sei. Eles são decorados com esperanças que você me deu em tardes de um domingo desenganado por mim mesmo. Veja esses quadros nas paredes... dores guardadas em molduras velhas. Espasmos agonizantes misturados com tintas coloridas que sufocam o pedido de um socorro impossível.
Não... não tire os sapatos.
Não precisa fingir cuidados porque eu sei que eles são apenas manifestações teatrais que surgem quando a sua consciência é beliscada pela sua culpa. Contemple o meu lar. Olhe para o meu rosto. Veja que cada ruga em minha face foi colada por você. Andanças sem fim na tentativa de encontrar você em outros corpos, em outros rostos. Não!! Não lhe é permitido tocar em nada em meu semblante. Abaixe essa mão e enforque com os fios de sua vaidade ruiva essa piedade sem vergonha que faz dos seus olhos claros um abismo escuro. Faça o que quiser da casa, mas por favor não esparrame as suas digitais em mim. Eu não tenho mágoas, nem medo de uma possível recaída. Com o passar do tempo eu aprendi a afogar as minhas dores, eu aprendi a ser um homem higiênico.
Não toco em você - ótimo.
Você não toca em mim - melhor ainda.

Tem frutas na geladeira... pode ir lá e comer o quanto quiser.
As cascas você pode jogar no lixo que tem no cantinho da cozinha.
No lixo...


By Jackson Pedro

In:

terça-feira, 16 de julho de 2013


" Ombro que ampara. Sorriso que se doa. Colo que conforta. Palavra que se tem. Amizade. Tem coisa mais bonita? também não há receitas. Pra amizade verdadeira só há uma recomendação: Depois de cativar, cultive. "

Yohana Sanfer.

In:

Eu sinto você!


É quando a minha natureza humana
Sente a necessidade inquieta do corpo
Então, respiro o aroma suave da alma
Esculpindo tua beleza na minha memória 
E nesse sublime e silencioso momento
O que não pode ser dito... é sentido 
Pois, a convicção do amor no coração
Mostra o quando ainda sinto você aqui.


(Kity Araújo)
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

In:


Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...

Bob Marley

In:


“ ...Que nunca me falte
a estrada que me leva
e a força que me levanta
o amor que me humaniza
e a razão que me equilibra
o pão de todo dia
e o verso de cada poema..."


Lou Witt

In:


"Sentir a falta e sentir saudade são coisas diferentes.
Saudade é pra quem sente amor.
Sentir falta é pra quem sente vazio".

Gabito Nunes

In:






''Ninguém pode sonhar por você. Sonhe de alguma forma para você não viver vendo os outros sonhar. Faça alguma coisa de coração e alma, não é necessário que seja perfeito, mas algo que venha de você e seja gratificante.'' 

 Rhenan Carvalho

In:

Um amor para recordar....



Beijo...


Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio 
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.



Memórias esquecidas...


São meras palavras
Ditas pelo vento
Quando não estas
Cai em mim a noite
Sinto o momento
Olho pra trás

Palavras perdidas
Ficam por dizer
Perco a razão
Memórias esquecidas
Sinto me perder
Tudo é ilusão

Se eu sentir que não sou capaz
De enfrentar marcas do passado
Porque tu
Nem sempre me das a certeza
De querer estar ao meu lado

Quando desabafo
Os meus sentimos
Não posso mais
Aguentar calado
Esconder momentos
Eu quero mais

Palavras perdidas,
Ficam por dizer
Perco a razão
Memorias esquecidas
Sinto me perder
Tudo é ilusão

Se eu sentir,
Que não sou capaz
De enfrentar marcas do passado
Porque tu nem sempre me das
A certeza de querer estar ao meu lado
A meu lado.

Beto Guedes

In: