terça-feira, 12 de junho de 2012

Luciano Pavarotti +Queen - Too Much Love Will Kill You




Amor Demais Vai Matar Você

Sou apenas pedaços do homem que eu era
Lágrimas amargas demais estão chovendo sobre mim
Eu estou longe de casa
Venho enfrentando isso sozinho por tempo demais

Sinto-me como se ninguém tivesse contado a verdade para mim
Sobre crescer e sobre a dificuldade que seria
No meu estado mental confuso
Tenho olhado para trás para descobrir onde eu errei

Amor demais vai matar você
Se você não conseguir se decidir
Dividido entre o amante e o amor que você deixa para trás
Você se encaminha ao desastre porque nunca leu os sinais
Amor demais vai matar você todo o tempo

Sou apenas a sombra do homem que um dia fui
E parece não haver saída disso para mim
Antes eu lhe trazia a luz do sol
Agora só te deprimo

Como seria se você estivesse no meu lugar
Não consegue ver que é impossivel escolher
Não faz sentido algum
Para onde quer que eu vá estou certo de perder

Amor demais vai matar você
Da mesma forma que amor nenhum
Vai drenar suas energias
Fazer você sangrar, gritar, rastejar
A dor vai enlouquecer você
Você é a vitima do seu crime
Amor demais vai matar você todo o tempo

Sim, amor demais vai matar você
Vai fazer de sua vida uma mentira
Sim, amor demais vai matar você
E você não vai entender o porquê
Você daria sua vida e entregaria sua alma
Mas ele chega novamente
Amor demais vai matar você
No final...
No final...


Freddie Mercury and Monserrat Caballe - How Can I Go On Live





Como Eu Posso Seguir Em Frente


Como eu posso seguir em frente?
como eu posso seguir em frente desse jeito...

Onde todo o sal é retirado do mar
Eu fico destronado
eu estou nú e sangrando
Mas quando seus dedos apontão tão salvagemente
Há alguem aí para acreditar em mim?
Para ouvir o meu apelo e cuidar de mim?

Como eu posso continuar
dia após dia
Quem pode me fortalecer em todas as maneiras
Onde eu posso estar a salvo
Onde é o meu lugar
Nesse grande mundo de tristeza
Como eu posso esquecer
Aqueles lindos sonhos que nós compartilhamos
eles estão perdidos e não podem ser encontrados
Como eu posso seguir em frente?

Às vezes eu começo a tremer no escuro
Eu não consigo ver
Quando as pessoas me assustam
Eu tento me esconder bem longe da multidão
Há alguém aí para me confortar?
Senhor...toma contar de mim

Como eu posso continuar
dia após dia
Quem pode me fortalecer em todas as maneiras
Onde eu posso estar a salvo
Onde é o meu lugar
Nesse grande mundo de tristeza
Como eu posso esquecer
Aqueles lindos sonhos que nós compartilhamos
eles estão perdidos e não podem ser encontrados

Como eu posso seguir em frente?







Não acredite…- By Siddharta Gautama, o Buddha.




Não acredite em algo simplesmente porque ouviu.

Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito.

Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos.

Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade.

Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração.

Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.


By Siddharta Gautama, o Buddha.



Who wants to live forever - Queen





Quem Quer Viver Para Sempre

Não há tempo para nós
Não há lugar para nós
Que coisa é essa que constrói nossos sonhos
E vai para longe de nós?

Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

Não existe chance para nós
Está tudo decidido para nós
Esse mundo tem somente um momento doce
Reservado para nós

Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?

Quem ousa amar para sempre?
Quando o amor deve morrer?

Então toque minhas lágrimas com seus lábios
Toque meu mundo com a ponta dos seus dedos
E poderemos viver para sempre
E poderemos amar para sempre
Para sempre é nosso hoje
Quem quer viver para sempre?
Quem quer viver para sempre?
Para sempre é nosso hoje

Quem espera para sempre, afinal?


Sarah Brightman - Who Wants to Live Forever (One Night in Eden)






Faltas-me - José Alberto Sá




Aguardei por ti e não vieste
O tempo passou levado na ansiedade
Senti o vento forte num corpo que te veste
Que te abraça como as garras da fome
Emagreço sem apetite da tua metade
A parte de cima na saudade de um beijo
A parte de baixo que me consome
Ou ambas as partes que desejo
Esperei no tempo que me cobriu de folhas
Sentado numa espera infinita
Tinha caminhado incessantemente 
Pés com bolhas
Numa espera que nem o tempo acredita
Quase desfalecia desidratado na mente
Abracei-me às árvores que me fizeram companhia
Pedi à terra que fosse pisada por ti
Olhei o céu e pedi a tua alegria
Imaginei-te na relva rebolando… Imagem que não senti
Ali… Ao pé de mim a sorrir
Ali… Num gesto de dedo a chamar
Ali… De braços abertos a pedir
Que eu acorde do desespero e vá rebolar
Com ela… Sobre o medo da saudade
Com ela… Trepar a árvore do amor
A árvore que de braços abertos não escolhe idade
O amor num tempo de espera
O meu amor ausente
Que desespera 
Mas não mente
Aguardei por ti e não vieste
Continuarei aqui até desfalecer
Não desistirei de ti, pelo amor que me veste
Continuarei aqui até morrer
Abraçado à árvore da vida
Acreditando sem despedida
Que tu venhas…
Querida…


ETERNO VIVER - Wamberto Lobo


Viver no limite da alma
No extremo da acalma 
Incendiado Querer !

Na Dança do beijo
O eterno desejo
E sem medo viver.

Não corra ,
Não fuja ,
Não morra ,
A não ser de prazer !

Vem , 
Que vou chegando de mansinho
Tal qual passarinho 
De tão suave pousar !


Autor: Wamberto Lobo.

Em 10/06/12

Lei do direito autoral N°9610/98



Silêncio da noite


Silêncio no meu coração

É um sentimento forte de emoção

No silêncio eu te vejo ao longe

O teu caminhar, Assim como na noite

Se fosse luar.

O meu silêncio é de ouro

De amor e devoção

Com ele te tenho no meu coração

Noite e dia, para não sofrer de solidão

No silêncio da noite,

Me encontro junto a tua janela

Vendo o teu rosto corrido em lágrimas

Dizendo amo-te meu amor

Querendo desabafar tua dor

No silêncio da noite tudo fica em paz

Sonhos impossíveis, andam nos pensamentos

Sonhos somente sonhos podemos sonhar

Porque numa noite sem luar

Não há amor, para amar

Porque no silêncio da noite

É impossível dormir

Sem pensar em ti

E no meu amor

Para amar

No silêncio da noite…


Goodheart


O medo do Amor - Martha Medeiros


Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.


O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.


Martha Medeiros



SOBRE O CADÁVER DE UM POEMA - NALDO VELHO



 

Velhas carpideiras choram
sobre o cadáver de um poema,
pássaros em debandada,
chuva de vento, constrangimento,
sudoeste que se aproxima
e varre meus pensamentos
e as pessoas pelas ruas
passam, e não param.


Na torre da igreja: 
sinos, esperança, missa das seis. 
Na cidade chove um absurdo de lamentos.
Mais um cadáver!
Desta feita um soneto,
e um beija-flor se debate inutilmente.
Paixão construída em versos
que o tempo desmaterializou.


Luz da lua insiste em se mostrar nublada,
portas e janelas permanecem fechadas,
e aqui em meu quarto: tuas cartas,
um maço de cigarros, um livro de contos,
e as teclas do piano entristecidas:
harmonia em tom menor,
melodia dissonante,
arrastada, quase fúnebre. 


Lá fora, carpideiras continuam seu trabalho,
versos espalhados, incoerentes, embaralhados,
rimas pobres, mutiladas, dilaceradas.
Ao longe: ritmos tribais, linguagem estranha,
coisa panfletária, mensagem do avesso. 
Aqui dentro: o poeta agoniza e chora.
Solidão, nostalgia, desentranhamento.


Morre o homem, agoniza a poesia.
Na pedra fria seu epitáfio,
ainda assim, as pessoas passam e não param...
Aqui jaz minha reflexão!





Dei comigo a pensar, hoje
dia dos namorados
na minha alma gémea...
quanto mais pensava
mais minha alma sorria
sorria e sorria...

passado algum tempo
com um brilhozinho nos olhos
dizia : 
não sejas parvo,
não tenho uma gémea,
não tenho irmãos
sou única
e sou tua,

por isso procura e, 
procura uma alma
diferente da tua.

Que te saiba ler... 
que gostes da sua escrita...
que te ame de dia ...
de noite...
sempre e sempre...
até ao amanhecer.


Emílio Casanova



Definindo o indefinível




Não me venha falar de razão, não me cobre lógica, não me peça coerência. Eu sou pura emoção. Tenho razões e motivações próprias.

Sou movido pelas paixões. Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos, nem tente compará-los a nada, pois deles sei eu. Eu e meus fantasmas, eu e meus medos, eu e minha alma. 


Sua incerteza me fere, mas não me mata. Suas dúvidas me açoitam, mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens: eu sou o sol e a lua.

Não me conte as poças: eu sou o mar, profundo, intenso, passional!

Não exija prazos e datas: eu sou eterno e atemporal.

Não imponha condições: eu sou absolutamente incondicional!

Não espere explicações: não as tenho, pois eu apenas aconteço, sem hora, local ou ordem.

Vivo em cada molécula, sou o Todo e sou Único.

Você não me vê, mas me sente. Estou tanto na sua solidão, quanto no seu sorriso.

Vive-se por mim, morre-se por mim, sobrevive-se sem mim...

Eu sou o começo, o fim e todo o meio...

Sou seu objetivo, sua razão que a razão ignora e desconhece.

Tenho milhões de definições, todas certas, todas imperfeitas, todas lógicas, apenas em motivações pessoais.

Todas corretas... todas erradas!

Sou tudo e, sem mim, tudo é nada.

Sou amanhecer, sou fênix, renasço das cinzas, sei quando tenho que morrer, sei que sempre irei renascer... sempre protagonista, nunca a história!

Mudo de cenário, mas não de roteiro.

Sou música: ecoo, reverbero, sacudo...

Sou fogo: queimo, destruo, incinero...

Sou água: afogo, inundo, invado...

Sou tempo: sem medidas, sem marcações...

Sou clima: proporciono a minha fase...

Sou vento: arrasto, balanço, carrego...

Sou furacão: destruo, devasto, arraso...

Mas também sou tijolo: construo e recomeço ...

Sou cada estação, no seu apogeu e glória.

Sou seu problema e sua solução.

Sou seu veneno e seu antídoto.

Sou sua memória e seu esquecimento.

Eu sou seu reino, seu altar e seu trono...

Sou sua prisão, seu abandono e sua liberdade...

Sua luz, sua escuridão... e seu desejo de ambas!

Velo seu sono...

Chamam-me de amor!

Desconheço a autoria.




VERSOS CONFUSOS - NALDO VELHO





O poema que eu não escrevi,
a ferida que volta e meia incomoda,
coisa feita pra doer, mal resolvida,
a tapeçaria inacabada no quarto,
a última dose de conhaque,
o café bem quente e doce,
o cigarro aceso entre os dedos,
cacos de vidro espalhados
por todos os cantos da casa.


O trem que eu não tomei,
a mulher que eu muito amei
e que como água, escapuliu-me
entre os dedos,
o navio que partiu pra bem longe,
a saudade doída e confessa
e a lágrima no olho esquerdo
que ameaça chorar, mas tem medo.


Um sorriso a disfarçar meus segredos,
inquietude entranhada na alma,
loucura que eu trago reprimida
e a artéria continua entupida,
congestionamento na via expressa;
o Pai Nosso numa prece
e o sinal permanece fechado.


O livro de contos?
Faz tempo não pego!
Hoje em dia só escrevo poemas.
Alguns deles, nem são poemas,
parecem mais amontoados, confusos,
de versos estranhos, profusos,
que por mais que eu tente impedir,
rebelados que são, teimam em surgir.


E a ampliação da casa continua num esboço.