sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Minha Culpa...

E mais uma vez teimo em machucar-me...
....Teimo em fazer minha alma sangrar
Pois não adianta sentir amor... querer amar
Pessoas que não nos enxergam por dentro
Amor é um sentimento nobre demais
Para aqueles que não são capazes de sentir
Aqueles que não enxergam com os olhos da alma
A transformação que o amor faz no coração.

(Kity Araújo)
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

In:

Minha Doce Loucura!!!

Sou um tanto louca, eu confesso...
Às vezes, te sinto e não penso direito
Deixo meu corpo falar por mim
Os desejos contidos na alma, na pele
Todos os sentidos eu deixo fluir
Tenho uma paixão que avassala meu ser
Um querer! Essa vontade insana de você
Sou um tanto louca e adoro ser assim
Quero teu corpo nu, inteiro só pra mim.

___________Kity Araújo.

In:

Sem Rumo!

Ás vezes, pareço estar perdida no mundo...
Sem tempo, sem rumo, em algum lugar qualquer
Entre os sonhos que eu criei pra nós dois
E a cruel realidade que me devora a alma
Entre as idas e vindas, encontros e desencontros
As minhas ilusões, e todos os teus abandonos
Dias longos, que me roubam os sorrisos na face
Noites vazias, só algumas estrelas covardes
Esperam comigo a tempestade que não tarda
Mas! Se eu acreditar que ainda há uma saída
Que posso me encontrar dentro e mim mesma
Talvez a minha fé, me leve de volta pra casa.

______________Kity Araújo.

In:

Ah! Eu Gosto Assim!!!

Gosto quando me devoras com o olhar
Quando sinto desejos até em teu pensar
Quando toma de assalto o meu coração
Rouba meus sentidos! Se apodera
Desequilibrando toda minha vida
Fazendo uma bagunça inconsequente
Gosto quando te perdes em mim assim
Da tua loucura, desse amor sem medidas
Desse teu jeito intenso de me amar
Ah! Eu gosto... gosto quando me devoras.

_____________Kity Araújo.

In:

Só por Hoje!

Ah! Só por hoje eu queria...
Acolher meu corpo desse vento frio
Deixar minha alma em silêncio
Acalmar o que machuca e faz doer
Trazer de volta meus mágicos sonhos
Todos adormecidos no esquecimento
Tão belos! Intensos sonhos de amor
Que um dia guardei pra nós dois
Só hoje, queria essa música suave
Que embala essa minha vontade
Afastar a tristeza que existe em mim
Sufocando lágrimas caladas de dor
Nesse longo olhar que procura por ti
Eu queria esquecer de tudo, do mundo
Só por hoje eu queria... eu queria você.

(Kity Araújo)
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

In:

Dias de Solidão

Há dias, que a solidão invade sem pedir licença
É um espaço entre a dor que maltrata a alma
E o tempo que não passa, teima e insiste em ficar
Há dias que eu queria desocupar, limpar o coração
Apagar da memória, jogar fora o que me faz chorar
Entorpecer, adormecer por uns tempos... sair de cena
Mas o desejo de continuar fazendo o coração pulsar
É maior que o medo que tenho de nunca mais acordar
Então; fico quietinha e espero essa solidão passar.

(Kity Araújo)
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

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Perfeito!

Abro a única janela que tenho em casa, recebo no peito o impacto do vento frio e deixo a água da chuva envolver tudo que em mim é nostálgico.
Enquanto chuva e lembranças acariciam os meus dramas, eu respiro fundo e absorvo os aromas distantes dos teus passos, das histórias minhas que você conta para outras pessoas como se fossem criações suas. Sim... eu posso ouvir as explicações inventadas pela sua necessidade de consolos para justificar a fuga e o abandono que você jogou no meu colo enquanto eu empilhava os tijolinhos dos castelos que a minha inocência, sinônimo de tolice, idealizou.
Coloco a minha mão na janela embaçada... o vidro sorri ao toque dos meus dedos e eu escrevo o seu nome de trás para frente porque algo em mim se nega a ver a ordem das letras que, juntas, formam aquilo que se tornou o sinônimo perfeito dos meus desassossegos.

By Jackson Pedro

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Romantização...

Do outro lado de onde ficam os teus olhos, 
estão milhentos dos fios do teu cabelo, 
à espera de uma das minhas mãos. Por isso, 
param os meus olhos diante dos teus, como barco atracado, 
desembarcando deles
coisas como o deslumbre e a fascinação.
O deslumbre, diferente dos outros, em 
vez de me abrir a visão, aperta-a, 
para que nela caiba, apenas e tão só, o teu rosto.
A fascinação, por seu lado, diferente das outras também, 
em vez de seduzir deixa-se ser seduzida,
como em jeito de rendição doce, sem alternativa.
Teus olhos são, assim, a terra firme para os meus,
e lugar aonde vão, frequentemente, os meus sentidos,
como quem regressa a casa, vindo de viagem que magoa no peito.
Já a mão que se enche com o teu cabelo de nuca, 
que se esgueira por um dos teus lados,
é uma fora da lei, enteia, sorrateira,
que rouba espaço entre os teus lábios e os meus.


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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Despedida

Por mim, e por vós, e por mais aquilo 
que está onde as outras coisas nunca estão, 
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo: 
quero solidão. 

Meu caminho é sem marcos nem paisagens. 
E como o conheces? - me perguntarão. 
- Por não ter palavras, por não ter imagens. 
Nenhum inimigo e nenhum irmão. 

Que procuras? Tudo. Que desejas? - Nada. 
Viajo sozinha com o meu coração. 
Não ando perdida, mas desencontrada. 
Levo o meu rumo na minha mão. 

A memória voou da minha fronte. 
Voou meu amor, minha imaginação... 
Talvez eu morra antes do horizonte. 
Memória, amor e o resto onde estarão? 

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra. 
Beijo-te, corpo meu, todo desilusão! 
Estandarte triste de uma estranha guerra...
Quero solidão.


Cecília Meireles

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