quinta-feira, 25 de abril de 2013

Simples assim

Eu quero água pra beber
ar pra viver e sua boca pra morder!
Entendeu?

Geane Masago
(25-04-2013)










"A maioria das pessoas só aprende as lições da vida, 
depois que a mão dura do destino lhe toca no ombro."

Napoleon Hill




DESESPERO, REVOLTA, POR QUE?


O desespero e a revolta são estados temporários de insensatez, que toldam a razão e obscurecem o raciocínio; e o que é ainda mais importante: jamais oferecem soluções para erradicar as causas originadoras desses estados.
A exacerbação desses dois sentimentos poderá atingir seu clímax, com o estado colérico, precursor de conseqüências graves e imprevisíveis, ou da depressão profunda, que incapacita a criatura para a reação libertadora.
A fim de superar tais situações, indispensável buscar, através do raciocínio, os conhecimentos sobre as origens dos acontecimentos da vida. Para isso, necessário considerar, previamente, que o acaso não existe! Que a todos acontecimentos presidem razões lógicas e justas. Que Deus, infinito amor, bondade e justiça, nenhum interesse tem em punir, castigar ou fazer sofrer suas criaturas; Ele preside o curso da vida no Universo através de leis perfeitas, invariáveis e automáticas.
A lógica e justiça imprimidas aos acontecimentos da existência não poderão, evidentemente, estar circunscritas ao âmbito de uma única existência da alma.
Dentre as leis que presidem a vida, destaca-se, como mais diretamente ligada ao nosso assunto, a Lei de Causa e Efeito, segundo a qual toda causa gera um efeito que lhe é correspondente, determinando que da natureza da causa dependa a natureza do efeito.
É com base nesse conceito que Jesus adverte: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.” Ninguém que plantou urtiga poderá colher rosas!
Este raciocínio mostra que cada um é o arquiteto do próprio destino, construindo com o livre-arbítrio dos pensamentos, palavras e atos a liberdade dos justos, ou o cativeiro dos devedores, a calma dos pacíficos, ou a angústia dos aflitos, a treva, ou a luz para iluminar o próprio caminho.
O desesperado e o revoltado não percebem este fato, e invariavelmente buscam um responsável, culpando tudo e todos por sua desventura. Porém, se examinassem com isenção de ânimo a situação que os infelicita, perceberiam que “não paga o justo pelo pecador”, por isso ninguém será obrigado a pagar o que não deva, e que os seus sofrimentos são causados pelo mau uso que hajam feito da liberdade concedida pelo Criador às suas criaturas.
O que acontece, via de regra, é que, habituado ao menor esforço, o homem busca, à sua volta, os recursos que o possam livrar do confronto com as suas privações, com a própria consciência, negligenciando a imperiosa necessidade dos esforços que deverá envidar por sua libertação espiritual.
Sendo o pensamento a matriz dos atos da vida, deverá estar sempre sob permanentes e intensos cuidados, pois vivemos imersos num oceano de energias resultantes dos pensamentos dos que nos cercam, com os quais poderemos nos sintonizar, atraindo-os, e, dependendo da sua natureza, sofrendo--lhes as influências, boas ou más.
Claro está que ninguém deverá acomodar-se no conformismo inerte, pois a encarnação será sempre uma nova oportunidade de luta, de trabalho renovador, de esperanças futuras, que jamais deverão ser desprezadas, ou substituídas pelo desespero e pela revolta, que nada realizam, nada constroem, e apenas retardam o progresso, ceifando a paz e a serenidade na vida dos homens.
Desespero e revolta são, assim, graves desrespeitos à suprema justiça e infinita bondade de Deus, que cria a todos livres para fazerem dessa liberdade o uso que lhes aprouver, determinando, todavia, que a cada um será concedida a quota de felicidade proporcional aos esforços empregados no rumo da própria evolução:

“A cada um, conforme suas obras.” 

MAURO PAIVA FONSECA




Os guias espirituais afirmam que a Terra está no final de um ciclo de evolução e que no terceiro milênio os espíritos mais atrasados, tanto na crosta terrestre como no plano astral, serão afastados, para que, livre desses elementos, os que ficarem qui possam desfrutar de uma vida melhor.
Quem acredita na violência como solução dos problemas não poderá mais reencarnar aqui. Terá que renascer em um planeta primitivo, sem as facilidades da era moderna.
Podem imaginar como será viver em um mundo sem eletricidade, rádio, computador, automível, televisão, cinema, telefone, raio-X, anestesia, etc.?
Uma pessoa maldosa, em uma sociedade mais primitiva, com costumes bárbaros, ao invés de abusar dos bons, como faz aqui, terá que enfrentar seus iguais e encarar a própria crueldade.
Havia, no astral inferior, muitos espíritos nessas condições. Foi-lhes oferecida uma última oportunidade: reencarnar aqui, tentar melhorar para poderem continuar ligados ao planeta. Como o ciclo está terminando e não havia tempo, foi feita uma verdadeira “varredura” no astral e reencarnaram muitos de uma vez. Eles estão no mundo, contribuindo para o considerável aumento da violência.

Zíbia Gasparetto




VAMPIRISMO NO RELACIONAMENTO
(Maura de Albanesi)

Existem relacionamentos em que um se perde no outro, deixando com que as ideias do outro ressequem as suas próprias e, como galhos secos, a alma vai definhando. Os ideais do outro passam a suplantar os nossos próprios (sem que percebamos) e as conquistas do outro parecem suprir as nossas necessidades, desta forma formamos laços de total dependência e anulação de si mesmos. Relacionar-se é estar inteiro com todas as suas ideias interagindo com as ideias do outro. É uma intersecção de forças, e não uma anulação. Você não sucumbe ao outro, você coexiste. Quem domina pode ter a impressão de força, porém, este também míngua  porque a árvore ressequida se nutre da árvore aparentemente saudável. Nesta simbiose ambos perdem, em vez de troca, existe um vampirismo energético dos dois lados, sem potência suficiente para alcançar o esplendor que um relacionamento saudável produz. Analise: na relação, você é a árvore frondosa ou a árvore ressequida? Se for a primeira, saiba que poderia florescer muito mais e ainda contribuir para o crescimento de seu parceiro. Se for a segunda, você pode viver, e também trazer o seu talento e personalidade, agregando e impulsionando o crescimento de seu parceiro; não se esconda, revele-se e encante a todos com a graciosidade de sua personalidade. Lembre-se: relacionamento é crescimento mútuo. Una o seu melhor com o melhor do seu parceiro e voe alto, na direção do seu coração e da felicidade que é compartilhar cada momento vislumbrando novos horizontes a serem trilhados juntos. A vida cria novo sentido quando vivida à dois.






"Muito embora aconteça espontaneamente, apaixonar-se não é acidental - não existem acidentes na vida espiritual, só padrões que ainda não reconhecemos. Todo amor baseia-se na busca do espírito. O amor romântico trata-se de duas pessoas vendo o espírito uma da outra."

Deepak Chopra




"O que dá o verdadeiro sentido ao encontro é a busca, e é preciso andar muito para se alcançar o que está perto."

José Saramago




" Na vida irás encontrar três tipos de pessoas: 

Aquelas que irão mudar tua vida, 
Aquelas que irão prejudicar tua vida, 
Aquelas que serão a tua vida."

Provérbio Africano.





"Não me tire tudo o que tenho.
Você segurou minha mão, mas não esteve comigo.
Estou procurando por respostas, mas temo não encontrá-las.
Estou procurando sentidos e cores, mas nada encontro pelo caminho.

Por que todas as minhas lembranças me levam a você?
Por que estou congelada? O que foi que você fez?
Seus sussurros, seu olhar... Minhas lágrimas em você.
Você foi tudo aquilo que um dia precisei.

Irei te encontrar em algum lugar. 
Você não pode fugir para sempre... Isso não é certo!
Onde está aquela ligação que existiu entre nós?
Eu preciso saber, eu quero saber... Preciso te ver.

Eu pensei que todos os sentimentos haviam ficado pra trás.
Imaginei que nunca sentiria nada outra vez.
Mas tive uma recaída. Ver você me fez viver uma utopia.
Só que vou ficar firme e assumir minha posição.

Queria te ouvir dizer meu nome mais uma vez.
Queria olhar em seus olhos e ver a inocência que eles transpareciam...
Queria sentir tua respiração, teu toque.
Mas você se foi e parece que não vai voltar.

Eu tentei te manter próximo de mim, mas você fugiu.
Eu poderia tentar outra vez, mas eu não me perdoaria por isso.
Você me deixou para trás ao ver que eu estava perdida e indefesa.
Você não quis salvar um coração ferido.

Agora, nada me resta além do silêncio.
Aquele coração doce agora transborda amargura.
Aquela alma bondosa agora está enfurecida.
Não há quem possa salvá-la.

Você não pode ver? Um coração em pedaços jamais volta a ser o mesmo.
Você não pode sentir? A doçura se esvaiu e deu lugar à frieza.
Algum dia você realmente escutou o que eu disse ou foi tudo uma mentira?
Algum dia você esteve comigo sem a intenção de me deixar?

Você esteve por perto, mas nada fez. Podia ter me salvado, mas não o fez.
Preferiu ver a tristeza em meu olhar. Foi mais fácil pra você.
Você não precisa ver o que me tornei. Seria uma decepção.
Te quero por perto, te quero por um momento, mas prefiro ouvir a razão.

Você foi aquele que me feriu. Não seria justo se me ferisse novamente.
Prefiro viver com lembranças. Sempre foi assim, por que haveria de mudar?
Não posso continuar vivendo dessa maneira,
Mas também não posso me deixar levar por sentimentos adormecidos.

Um dia esquecerei seu nome. Um dia você irá se afogar na dor de ter me perdido.
Vou adormecer a dor até que meu coração se torne de pedra.
Esmagarei as lembranças para não tornar a chorar.
Destruirei os sentimentos para não mais sentir nada. Nada por você. Nada por ninguém."

Jéssica Sousa





...E assim ela me encontrou no auge dos meus trinta e um anos. Eu estava literalmente despedaçado, humilhado e carregando nas coisas um saco cheio de vergonhas agonizantes, daquelas que são levadas à força como crianças que vão à salinha de injeção, em um hospital qualquer, guiadas pelas mentiras de seus pais que dizem que não vai doer nada. 
Ela me pegou, com paciência e delicadeza, juntou os meus pedacinhos, saciou a minha fome, me protegeu contra o frio e com uma técnica desconhecida e misteriosa, arrancou de minha boca um sorriso ainda mutilado, 
mas era um sorriso.
Com o passar do tempo os meus pedaços já estavam fixados ao corpo novamente. Nem doía mais. Só quando fazia frio. Mas aqui no DF a temperatura é sempre alta e a umidade é baixíssima, então eu nem era incomodado pelas dores. Quase nunca...
O tempo foi passando lentamente. Um dia ela me convenceu a pegar aquele saco cheio de vergonhas que eu ainda insistia em guardar. Disse que era inútil guardar essas coisas que fazem doer.
Eu juro que não gostei. Se lá dentro tinham coisas ruins ou boas, eram minhas coisas. Então com o peito explodindo de gratidão e uma empolgação sem explicações racionais, eu fui até a sua cama e disse que iria me desfazer das tais vergonhas. Ela me levou até à ponte J.K e disse:

-Você sabe o que precisa fazer, né?
-Sei. Mas confesso que é estranho.
-Por que estranho?
-Por aqui tem coisas boas também.
-Mas é preciso desfazer de tudo.
-Para nascermos em outra vida, é preciso morrer na anterior.
-Hummmm... Tem razão.

De repente eu me senti um protagonista de um filme à Steven Spielberg. Senti o cenário em comunhão comigo, em minha mente havia até trilha sonora. A água refletia o céu vermelho de fim de tarde que só o Distrito Federal é capaz de oferecer. Então, com uma mão eu ergui o saco surreal e metafórico de vergonhas e o atirei ao lago Paranoá. 

-Sente-se melhor?
-Sim.
-De verdade?
-Leveza. Apenas leveza.

Voltamos para a vida real. Andamos muito. Conversamos mais ainda. A noite era um espetáculo único. Eu ria por fora. Chorava por dentro. A gratidão, com o tempo, tornou-se uma vergonha e foi a primeira que eu coloquei em um saco novo. Desta vez limpo e sem remendos.
Essa mulher que outrora montou os meus pedacinhos não suportava a ideia de eu carregar comigo um fardo passado. E, com o passar dos dias, ela mesma foi enchendo um novo, desta vez mais pesado e só dela. Muito mais pesado!! Quando ele estava cheio. Ela também se encheu. De mim.
Ela se foi. Eu fiquei com um peso maior do que aquele, do início desta história. Carrego o danadinho por aí. Com o corpo encurvado, barbudo, cansado e sem esperanças futuras...
Às vezes eu sento sob uma árvore, abro só um pouquinho e fecho bem depressa. Quando tenho sorte algo que sai de lá me faz rir. 
Mas ainda assim, machuca.





terça-feira, 23 de abril de 2013

Cinema in Concert - 08 - John Williams - Hymn to the Fallen

Obrigada!!!!


Perfeito!!!!




Não venha perguntar para que time eu torço. Detesto futebol. Não chegue perto de mim perguntando se eu vi o que aconteceu no capítulo "x" de uma novela "y"... eu não saberei como te responder. Mesmo seguindo todos os padrões de educação, algo em mim coçará de vontade de te mandar tomar no orifício mais secreto de sua ana(l)tomia. É... eu sou assim. Eu não me ligo muito nestas coisas. Cultura pra mim tem denotação (e conotação também) de obra de arte. Não posso venerar uma lata de lixo cheia de ratos e dar a ela o status quo de arte. A arte é a manifestação estética (ou não) do fazer humano. Mas é um fazer com coração, com alma.
Aí me chega um doidão e diz que eu pareço com um personagem de uma determinada novela. Porra! Faz isso comigo não. A princípio eu ficarei perdidinho querendo saber quem é o bendito e ver se tais comparações batem mesmo ou se é só uma forma idiota que pessoas cretinas têm de forçar uma aproximação.
Quer fazer bonito? Crie uma comparação com um personagem de um livro ou então de um filme. Eu não ligo se me compararem ao Sancho Pança, muito menos ao sapinho Caco dos Muppets... podem me comparar ao Vronsky, ao Sr. Darcy, ao Mestre Yoda... eu juro que eu ficarei até feliz porque cada um destes personagens possui uma carga emocional considerável e uma carreta cheia de valores.
Agora, puta que pariu, comparações com personagens desvirtuados, criados para divertir a massa alienada, afetando os valores morais e culturais do povo, não dá mesmo. Os autores que criam essas bobagens não têm noção do que eles ajudam a formar... 
Mas enfim. A minha opinião não mudará o mundo.
Mas pelamordedeus, novela não. Começarei a ser grosso com esses "fedaputa" tudo. Ora se não...

In:
Literatura Do Desassossego


segunda-feira, 22 de abril de 2013


INVEJA


Essa fraqueza humana aí é própria de pessoas que querem sempre ser o centro das atenções ou as maiores e melhores em tudo o que são, fazem ou falam, razão pela qual se sentem ameaçadas com a presença de outro alguém que possa, até mesmo involuntariamente, "roubar" seu lugar ao pódio. Chamo a estes de pobres de espírito, incapazes de ser donos de um predicado sequer do seu semelhante, exatamente por serem como são. A principal limitação que os impedem de ter os atributos tanto cobiçados é o deixar de viver a própria vida para viver a vida alheia.
Essa repugnância estúpida pelo seu semelhante vai pouco a pouco consumindo o invejoso, tornando-o incapaz, incompetente e medíocre. O brilho que ainda restava vai se aniquilando e, junto dele, vão sendo exterminadas as virtudes que deveriam ter sido cultivadas, como personalidade e caráter. Ele passa a odiar o outro de forma gratuita e isto, de certa forma, lhe causa certo desconforto, pois a pessoa invejada ocupa continuamente seus pensamentos: "por que ela e não eu?", "por que?". Isso quase sempre vem acompanhado de comentários maldosos, incapazes, também, de diminuir a glória do outro.
Se esta pessoa escolhesse ser indiferente, talvez eliminasse o próprio sofrimento. Difícil é ela pôr a cabeça no lugar e chegar a esta consciência. Diga-se que é muito difícil mesmo.
Se Deus fez cada um com suas qualidades, imperfeições e proporcionou que cada um tivesse uma vida diferente, por que é tão difícil conviver assim? Não seria mais fácil se os homens meramente se completassem?
É... bom mesmo seria se todos os santinhos ficassem amiguinhos para rezar juntos. Viveríamos em uma sociedade diferente, sem grandes conflitos.

SE DESCUBRA, SEU BRILHO ESTÁ EM SI PRÓPRIO, O DIA QUE DESCOBRIRES, SERÁS DIGNO DE APLAUSOS...

Créditos de Fran Cruz


Não adianta tentar fugir!!!!







Superei tantas coisas. 
Enfrentei tantos gigantes. 
Gastei tempo pensando, tentando, caindo e levantando. 
Recomecei incontáveis vezes. 
Sonhei e pouco realizei. 
Naufraguei em dúvidas. 
Revelei segredos íntimos, sob pena de deixar-me vulnerável. 
Nada disso foi fichinha. 
Não tirei de letra, mas fiz um esforço enorme 
para aceitar o que eu não podia mudar. 
Vivi todos os inícios e sobrevivi aos finais. 
Só não me peça para entender as indiferenças.



____Ita Portugal



A vida é um momento ... um sopro. 
E nós só levamos desta vida o amor ... 
a alegria ... 
o carinho que demos e recebemos.


d.a.




Abrace-me simplesmente.
Em silêncio, apenas olhe-me.
Não preciso mais que isso, para entender
todas as palavras que calou.
Um olhar, um sorriso.
Nada mais preciso para descobrir o sentimento.
Sentimento sente, só.
Só sentimento !


Leonia Teixeira



Te Peguei no Colo Menina Mulher...(que saudade disso...CRR)


Quando estive com você nos braços,parecia uma menina indefesa.
Mas reconhecer-te como mulher foi fascinante.
Prometo guardar-te, enquanto puder.
Menina,mulher que nos olhos me traz um sorriso,
na boca uma alma quente
e no peito, um coração de anjo.


MAX.



“Como é estranha a natureza morta dos que não tem dor. 
Como é estéril a certeza de quem vive sem amor...” 


―Cazuza




"Fica estabelecida
a possibilidade de sonhar
coisas impossíveis e
de caminhar livremente
em direção aos sonhos".


Montaigne...♥




"Não se trata de uma cabeça à cabeça,
nem um corpo à corpo...
é um coração à coração que temos."


[Pierre Teilhard de Chardin]



FOLHAS RISCADAS.


ESCREVO LINHAS TORTAS
LINHAS DA VIDA VENCIDA.
FAÇO UM CIRCULO NELE ME PERCO,
NA RETA ME DESEQUILIBRO.

NAS CORES SOU CINZA
MEU CORAÇÃO CARVÃO
MINHA ALMA INCOLOR
MINHA DOR É SANGUE.

NOS RABISCOS DESVREVO A TRISTEZA
A DOR DA SAUDADE... DA FELICIDADE QUE SE FOI,
DO AMOR QUE PERDI ENTRE LINHA E CURVAS,
DAS LEMBRANÇAS QUE QUERO ESQUECER.

NOS QUADRADOS ESTOU PRESA
NO RETANGULO ME DEITO
NO POÇO ME AFUNDO
NO PONTO TERMINO.


Luly Diniz.
20/05/11.


Perfeita sincronia de sentimentos e atualidade....


Não é só o amor que está fora de moda; o indivíduo, como um todo, também!


O amor está fora de moda? 
Pois muito bem. Eu estou fora de moda também. 
A cordialidade está fora de moda? 
A generosidade está fora de moda? 
A fraternidade está fora de moda? 
Pois muito bem; eu também estou fora de moda. 
Não me coaduno com os BBBs da televisão nem com as posturas canalhas sejam essas posturas de elites ou não... 
O sexo hoje é feito com 3 ou 4 parceiros? 
É uma suruba midiática essa em que vivemos? 
Gosto da minha parceira comigo e com mais ninguém. 
É de bom tom não julgar o amor dos outros? 
Pois eu não julgo, nem estou incomodado. 
Os incomodados que se mudem, já dizia o velho bordão... 
Não, não estou me perturbando. 
Apenas não quero fazer parte, não me interessa.
Temos hoje, pequenos grupos de voyuers, pequenos grupos de troca de casais, pequenos grupos de gays, pequenos grupos de lésbicas, pequenos grupos de qualquer coisa que você possa imaginar. 
Todos querem pertencer a um grupo. 
Como se isso fosse a quintessência da pós-modernidade 
a que todos devem almejar e seguir. 
E onde fica o indivíduo nessa história toda? 
Qual o lugar do indivíduo e da individualidade no mundo contemporâneo? 
A rigor, ele é uma mancha, um borrão no grande painel 
pintado pela mídia e pelos meios de comunicação. 
Nossa desfiguração é feita candidamente, todos os dias, por cada um de nós, sem ao menos ser dado um pio em contrário. 
Aldous Huxley já falava no distante século XX que as maiores ditaduras seriam aquelas em que o indivíduo estaria escravizado sem saber que está na condição de escravo, sendo um explorado consentido. 
A idiossincrasia de cada pessoa é respeitada hoje em dia? 
Alguns diriam que é até demais. 
No entanto, analisemos as condições com as quais se dá esse “respeito”: 

Desde que você vote (o voto é obrigatório na nossa democracia fajuta), honre seus compromissos financeiros (que inclui pagar imposto de renda e pagar todos os impostos de produtos que você consome, embutidos no preço, que não são poucos e nem em pouca quantidade) você está apto a exercer sua cidadania em pleno gozo de ações, dentre elas, o direito de:

1- Receber notícias diárias (se quiser se informar) de uma mídia subvencionada pelo capital de uma elite complacente com os desmandos de um governo negligente com a maioria da população para dizer o mínimo.

2- Receber propaganda, publicidade e anúncios diários de produtos que você vai acabar consumindo uma hora ou outra cuja necessidade você raramente sabe dizer para que serve na sua vida de uma forma que seja para toda vida, afinal você vai trocar de carro, de celular e de computador no ano que vem, não é? 

Só para citar alguns desses direitos que a sociedade de consumo nos deixa “livremente gozar” como uma massa amorfa disposta a tudo por uma miséria salarial ou de pró-labore.
Digo tudo isso para chegar à conclusão de que o amor (não só o amor entre duas pessoas, mas o amor de uma forma geral) só é possível na individualidade. Fora dela, o amor, que está fora de moda, 
não é nada menos do que um sentimento sem valor real.
Senão vejamos, quem você ama mais depois da sua mãe ou os seus pais? 
A sua namorada, a sua esposa, o seu namorado, o seu marido vão dizer muitos... Os filhos, vão dizer outros... 
Mas esses sentimentos só vem porque primeiro você se ama como pessoa e decidiu perpetuar sua herança na Terra ou porque você é solteiro e preza seus pais que deram a você tudo na vida.
E enquanto a liberdade e a solidariedade ficam fora de moda, por exemplo, eu prefiro ficar sozinho ou com minha namorada, 
fora de grupinhos e fora de moda. 
Afinal, solitário significa também, uno, unificado, no grego original. 
E antes só que mal acompanhado.



Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)


domingo, 21 de abril de 2013


NÃO IMPORTA SE A SUA DIREÇÃO FOR CONTRÁRIA A MINHA, MESMO ASSIM, CONTINUAREI CAMINHANDO COM A MINHA PRÓPRIA COMPANHIA.
NUNCA ESTAMOS SOZINHOS QUANDO NOS ACEITAMOS, COMPREENDEMOS, E PRINCIPALMENTE, NOS PERDOAMOS!!!



By Alda Oliveira





Um instante de solidão
Pra encontrar o caminho
Para conduzir o coração.
Um instante de solidão
Pra espantar a tristeza
Pra encontrar a direção.




Evaporação


"Há muito que ali vivia,
confundida com as suas iguais.
Três moléculas...."

Continuação deste belo poema, você encontra em:

http://penseforadacaixa.com/author/dmorais/




Labuta do escritor


Tenho três livros para ler,
um café esfriando,
um cachorro faminto esperando a ração
e a minha cabeça pronta para explodir.

Porque não chega logo a sexta-feira?
Estipulei uma conta plausível com meu despertador:
Ele toca às 6 da manhã
e eu me acordo às 11 horas.

Carrego comigo toda dor de anos a fio
escrevendo.
Pulsando o tempo passado,
como que reiterando a derrota diária
de transcrever o passado pela escrita.

É isso que fazem os escritores, não é?
Arrastam a sua dolorida 
mão pelo passado para que ele
não nos tome de assalto.


Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)



Apta para amar 


Assim que eu sarar de você
novamente vou me apaixonar.
Isso não é falta de pudor
é necessidade de amo.

Assim que eu melhorar de você
em outros braços vou me perder.
E nem ouse me dizer
que isso é não devo fazer.

Assim que eu me curar de você
novos episódio vou escrever
nesta minha única vida 
que não depende de você.


Enide santos 21/04/13