sábado, 3 de março de 2012

Bicicleta: forma de lazer ou modo de transporte?


Itaú e Bradesco estão disputando quem poderá instalar um sistema de aluguel de bicicletas na cidade de São Paulo. O Itaú já explora o serviço no Rio de Janeiro, desde outubro do ano passado, em parceria com a prefeitura. Lá o sistema conta com 600 bicicletas, espalhadas em 60 pontos de bairros da zona sul e do centro. Não é muito difícil imaginar onde serão os pontos de aluguel em São Paulo…

Aqui a previsão é de que sejam disponibilizadas entre 3 mil e 5 mil bicicletas, com a primeira hora de uso gratuita, como acontece no Rio. A partir da segunda hora são cobrados R$ 5 por hora, mas não há limites no número de viagens diárias — com um cadastro mensal que custa R$ 10,00 é possível realizar várias viagens diárias desde que cada viagem não ultrapasse 60 minutos e que haja um intervalo de 15 minutos entre cada uma.

Poder acessar uma bicicleta para percorrer pequenos percursos ao longo do dia é, evidentemente, uma iniciativa muito positiva, mas, tanto pelo baixo volume de bicicletas (para se ter uma ideia, em Paris, um sistema semelhante disponibiliza 20 mil bicicletas em 1.800 estações), quanto pelo custo e modelo (várias pequenas viagens ao longo do dia), o sistema termina sendo voltado muito mais para lazer e turismo do que para as necessidades da população que realmente usa a bicicleta como meio de transporte diário, sobretudo casa-trabalho ou casa-escola.

O mesmo podemos afirmar em relação às iniciativas recentes de implantação de ciclofaixas e ciclovias nas cidades brasileiras — como é o caso das ciclofaixas de domingos e feriados em São Paulo, que hoje conectam parques da zona oeste e sul, ou das ciclovias à beira mar em algumas cidades. Nada contra sua existência, apenas cabe a pergunta: a que ciclistas elas atendem?

O fato é que iniciativas como essas não dão conta da real demanda da população com relação ao transporte não motorizado (a pé e por bicicleta). Segundo a última pesquisa Origem e Destino do metrô, aplicada na Região Metropolitana de São Paulo, esse tipo de deslocamento teve um aumento de 18% entre 1997 e 2007. De acordo com a pesquisa, em 2007, dos 304 mil usuários de bicicleta de São Paulo, 61,5% tinham renda familiar de até R$ 1.520,00. Além disso, 22% das viagens de bicicleta têm por motivo o alto custo da condução e 57%, a pequena distância da viagem – imagino que aí estejam incluídas as milhares de pessoas que se deslocam de bicicleta até a estação de trem e de lá seguem para o trabalho em várias regiões do município ou em cidades da Região Metropolitana, como Suzano, Mauá e outras. Segundo reportagem especial do Jornal da Band esta semana, mais da metade das 60 milhões de bicicletas que existem hoje no país são usadas pela população para ir ao trabalho.

Para essas pessoas, para quem a bicicleta é meio de transporte cotidiano, é preocupante a quase total ausência de políticas públicas de mobilidade urbana que incluam a bicicleta como modo. É importante lembrar que, no ano passado, a Secretaria de Transportes de São Paulo tinha previstos em seu orçamento R$ 15 milhões para o desenvolvimento do Plano de Mobilidade da cidade e nada fez; isso também vale para outras cidades: em Fortaleza, por exemplo, desde 2010 foi aprovada a Lei 9.701, que trata do Sistema Cicloviário, mas suas determinações nunca saíram do papel.

É muito positivo que em nossas cidades estejam crescendo, ainda que lentamente, a quantidade de ciclovias e ciclofaixas e que sistemas de aluguel de bicicletas estejam sendo implementados. Mas essas iniciativas precisam ter foco e prioridade, ou seja, precisam ser parte de políticas de mobilidade que compreendam a bicicleta como meio de transporte utilizado por milhares de pessoas nas cidades.

Raquel Rolnik
Raquel é urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada.


sexta-feira, 2 de março de 2012


Problemas são pequenos demais, para destruir nossos sonhos !

nem sempre meu sorriso foi verdαdeiro, nem sempre αs escolhαs que fiz forαm αs corretαs, nem sempre αs pessoαs que escolhi permαnecerαm do meu lαdo, nem sempre meu sonho se reαlizou, nem sempre minhα opinião foi αceitα, nem sempre fiz o que quis. não vivemos exαtαmente o que sonhαmos, vivemos o que cαtivαmos, o que nos foi guαrdαdo, o que merecemos. gerαlmente sofremos quαndo esperαmos αlgo de αlguém; o ideαl é não esperαr nαdα de ninguém, e se surpreender com cαdα αto, cαdα inesperαdo tão esperαdo ocultαmente. esquecemos que estes são humαnos, e como tαl, errαm. todos nós somos felizes e prα todos nós o sol continuα brilhαndo. devemos sαber perder. devemos viver e αproveitαr o que nos foi oferecido, sem mαis demαis, e αpesαr de todos os αpesαres.


"Rafaela Carolina"







‎"Vai menina... Deixa o vento bagunçar teu cabelo, 
tuas regras e tuas certezas. Deixa levar esse teu medo de amar. 
A tristeza? Deixa levar! 
Deixa o vento tirar as travas desse sorriso lindo, abrir as janelas 
do coração, e tua saia levantar.
 Deixa que o vento te ensine a delícia que é viver para voar." 







Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

Caio Fernando de Abreu 






O que eu sinto quando converso com você, já não são borboletas no estomago, é um furacão, uma tsunami de sentimentos inimagináveis. São uns calores, um medo, alegria ah, são tantas coisas que sinto meu bem. 


Maria Celina.




quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

7 maneiras de cativar o cliente e vender mais.

Quer vender mais e melhor? 

Freemont - meu sonho de consumo!
Show Room da Concessionária Autovema Veículos de Vilhena/RO.
Agende uma visita e venha conhecer essa Máquina!

Então siga estas dicas: 


1.Abordagem

Aborde o cliente com um sorriso ou um semblante alegre. Deseje-lhe um bom dia, uma boa tarde ou uma boa noite, procure saber o nome dele e passe a chamá-lo da maneira que ele lhe disser. 

2.Por trás ou pela frente?

Jamais aborde o cliente pelas costas; sempre o surpreenda pela frente. Afinal, você é vendedor, e não bandido. 

3.Palavras jogadas ao vento 

Não perca tempo com expressões desgastadas e que os clientes não suportam mais, como: “Posso ajudá-lo?”; “Você já foi atendido?”; “Está precisando de quê?”; ”Você precisa de alguma coisa?”. Troque todo esse arsenal sucateado por novas armas de conquista, e uma delas é, sem dúvida, um cumprimento adequado. 

4.Carinho é bom, mas nem tanto

“Meu bem”, “meu amor”, “querida”, “anjo”, “flor”, “fofa”, “bacana”, “doutor”, “irmão”, “amigo”, “colega”… ai!, chega a doer nossos ouvidos. Essas expressões muitas vezes transmitem falsidade e pouco profissionalismo. Chame o cliente pelo nome: é mais fácil, prático e torna o vendedor um ser genuíno. 

5.Faça perguntas inteligentes

Para descobrir do que o cliente precisa, basta perguntar-lhe. Porém, tais perguntas precisam ser feitas de maneira natural. O cliente não deve se sentir ameaçado, como se estivesse em um interrogatório policial. Use perguntas abertas, por exemplo: “Qual tipo de sapato você prefere?”; “Qual marca você costuma usar?”. E também faça perguntas fechadas, como: “É para você ou é para presentear?”; “A pessoa para quem você está comprando gosta de brincos grandes ou pequenos?”. 

6.E se o cliente estiver só olhando? 

Se esse for o caso, qual é o problema? As lojas estão com as portas abertas para o cliente ter a liberdade de entrar e sair quando quiser. Se não fosse assim, colocaríamos grades, portas blindadas com interfones, seguranças armados nas lojas, e só entraria nelas quem realmente fosse comprar. Mas, como as coisas não são assim, deixe o cliente olhar, tocar, experimentar e, se não levar, isso é um direito dele. O mínimo que você, vendedor, deve fazer é entregar um cartão seu ou da loja, agradecer-lhe a visita e colocar-se à disposição para novas consultas. Fazer cara feia, abandonar o cliente e desfazer-se dele é um comportamento muito infantil e um convite para que ele jamais volte à sua loja. 

7.Cuidado, a última impressão é a que fica

Despedir-se do cliente, desejar-lhe um bom Carnaval, um excelente fim de semana, um bom feriado e agradecer-lhe pela compra é, no mínimo, elegante e educado. Dependendo da situação, deve-se ajudá-lo a levar as compras até o carro, encaminhá-lo corretamente ao caixa e/ou entregar o produto nas mãos dele. Cabe ao caixa entregar o troco, o cartão e o carnê nas mãos do cliente, e não simplesmente jogá-los no balcão. O cliente percebe essas delicadezas e se torna fã da loja. 


Pratique essas sugestões e tenha SUCESSO!


Seja Bem vindo a Nossa Concessionária!
Autovema Veículos Fiat
Aqui a gente se entende!
69-3321-1500





segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Jabá, sem reservas...



Gostei mto da dissertação que o Sandro fez, a cerca do nosso amigo Edson, mais conhecido com Jabá, e decidi por dividi-lo.


“Sandro, o Jabá morreu”. Foi essa a mensagem que recebi do Neguinho na noite de sábado. Morreu o Jabá dos muitos amigos de Vilhena; morreu o Batatinha do time do Jacaré, que mesmo 30 anos depois ainda tinha o respeito por onde passasse em Rondônia; morreu o Professor Edson, respeitado por centenas de ex-alunos, que respeitavam o bonachão que se escondia por trás de uma aparência de durão, e que contra muitos prognósticos se fez mestre à beira da quadra ao mesmo tempo que ensinava para a vida. 

Mas, antes disso tudo morreu o Jabá da Lilian, da Fabiana e do Gianiny. Para todos os outros ele vai deixar saudade, lembranças... Virou lenda e vai ter histórias contadas sobre como comprava as brigas dos alunos, dos amigos, e aqueles que não o conheceram ouvirão tudo com olhares interessados de quem gostaria de ter vivido tudo aquilo. Mas para a Lilian, a Fabiana e o Gianiny ele vai fazer falta, todos os dias.

A Lilian perde o marido, mas também o parceiro com quem dividia o entusiasmo pela gurizada que ensinaram a competir de maneira leal, e de quem recebiam de volta o respeito e a admiração. Só quem viu os dois num conselho técnico, numa quadra durante uma competição, num alojamento, é realmente capaz de entender a preocupação e a satisfação de estar ali e fazer dos seus meninos gente grande, no esporte e na vida. 

E a Fabiana e o Gianiny não terão mais o pai extremado – é isso mesmo, o contrário do que pensam os que só viam a parte carrancuda e marrenta do Jabá que era um molengão para os filhos. Na última vez em que estive com ele, Jabá chorou!

Chorou por não estar com os filhos, e preocupado com uma conversa mal resolvida com a Lilian. Me disse que depois de ter desligado o telefone a vontade era estar com a Lilian. Perguntei por que não ia para Cuiabá: “Mulher não gosta de homem molenga”, foi a resposta. Ainda chorando emendou: “Minha filha foi fazer faculdade. Agora ela já é uma mulher!”. Ele era assim, uma carapaça sobre um cara passional. 

Jabá não voltou a ver nenhum deles. Uma semana depois estava morto. 

Jabá era o pai que cumpria os horários que combinava com os filhos, que se orgulhava da filha na faculdade de odontologia, que batia no peito dizendo que fazia de tudo pelo filho futuro advogado. E que tinha veneração pela Lilian. Não que ele tenha dito isso, mas o tempo e as atitudes levaram a todos nós, que o conhecemos, a ter estas certezas. 

O Jabá que eu conheci era o Jabá do handebol, e esta era a outra família dele. Desde o quase lendário time do Jacaré até os meninos que fez atletas nas escolas por onde passou, fez de parceiros de time e alunos amigos. Eu tinha 17 anos, e dois meses depois de o conhecer ele tinha me colocado sob suas asas em um fatídico Joer – como afinal fez com todos os que foram seus alunos, atletas, parceiros de time e de vida. Era assim ao limiar do ciúme... Ele comprava nossas brigas, era parceiro. E parceiro é parceiro...

Foi uma briga comprada que o matou. Mas, afinal, isso era ser Jabá. Marrento, ele comprava as brigas sem reservas. Isso o fez querido, e é esse cara que hoje lamentamos ter nos deixado! 


Sandro Colferai, goleiro.