Aromaterapia - Cuidando da alma
A doença do corpo pode atingir a alma, e o contrário também.
Esse conceito é tão antigo quanto a história da humanidade.
Quem primeiro definiu a doença da alma foi o filósofo grego Platão
(428-347 a.C.), no fim de sua obra intitulada Timeu.
As terapias alternativas são complementares e bem-vindas.
A medicina tradicional, cada vez mais especializada e voltada para tratar doenças, deixa espaço para as terapias que também cuidam das dores e ainda das emoções das pessoas.
"O paciente não quer tratar só da doença, quer ser cuidado por inteiro."
Hora de abrir caminhos... A ideia dos profissionais que praticam as terapias alternativas, entre elas a Aromaterapia, é unir forças com os tratamentos convencionais.
"O problema são as poucas comprovações científicas. A maior parte delas se percebe no dia-a-dia, no bem estar do paciente."
O médico e psicoterapeuta Rüdiger Dahlke e o psicólogo Thorwald Dethlefsen, alemães, conquistaram o interesse de um grande número de pessoas quando publicaram, a mais ou menos 15 anos, o livro A Doença como Caminho.
Na Alemanha, esse livro figurou durante muitos anos na lista de best-sellers dos livros não ficção.
Embora no início o tema tenha atraído principalmente a atenção de leigos interessados, há muito tempo que os profissionais da medicina passaram a se interessar por ele.
Agora já lançaram outro livro, intitulado A Doença como Linguagem da Alma (Ed. Cultrix), que trata da importância de receber a mensagem enviada pelos sintomas, aprender com ela e crescer espiritualmente.
Dentro da Aromaterapia é muito importante entender os sintomas e o que eles querem nos dizer, para depois optar pelos aromas a serem usados.
Pouca valia tem o uso dos óleos essenciais sem um aquietamento e sem uma consciência do que está sendo feito.
É um trabalho que deve ser realizado entre paciente e aromaterapeuta, com clareza e muito cuidado.
E para finalizar, uma citação do filósofo chinês Lao-Tzu, do século 2:
"Palavras em demasia se esgotam. Melhor é
guardar o que está no coração".
Tamanha sabedoria parece ter perdido um
pouco de seu sentido para nós, ocidentais.
Desaprendemos o valor do silêncio e fazemos de tudo para preenchê-lo - nem que seja com discursos vazios.
Ter discernimento ao falar e aprender a calar são, mais que uma meta, um caminho para a paz interior.
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