Me afogando em meu próprio pranto, sentindo pena de mim mesma
Assim você me encontrou... a música não me encantava
A poesia pra mim, já não cantava...
você veio, não como um príncipe no cavalo branco
Não como o mocinho do livro, nem como o sonho perfeito,
veio como a cura, a palavra
A doçura, o fim da procura, uma serenata de vida,
de dia-a-dia, uma tépida rotina
A cada dia, um gole de paz, me devolvendo a mim
Me resgatando do poço que eu cavava com minhas mãos
Eu não queria ver, eu insistia em fechar os olhos e não perceber que
Às vezes você mergulha nas profundezas para procurar tesouros que estiveram o tempo todo na superfície...
E quando você me emergiu eu respirei, eu vi "terra à vista"
Nessa hora que sua voz fez chão no abismo em que eu caia, meus pés tiveram onde estar pela primeira vez em muitos anos...
E pensar que por tolice quase te perdi...
Hoje eu posso até cair de novo, e se você não puder evitar meu tropeço
Sei que estará sob mim, amortecendo minha queda...
Meu porto-seguro alado...
Meu anjo sem asas...
By Laisa Ricestoker
In:
Nenhum comentário:
Postar um comentário