domingo, 21 de julho de 2013

Alguns pensamentos se amontoam na minha cabeça, vou organizando aqui, reciclando ali... Mas alguns pensamentos, por mais que sejam guardados no fundo do baú, de vez em quando ressurgem inquietos, teimosos e então não me resta outra alternativa, senão... pensar.


Hoje uma fotografia revirou meu baú. Uma inocente e recente fotografia, abriu o baú e remexeu tudo por lá. Daí...Senti saudade de uma linda e eterna amizade. 

Preciso dizer que indiferente aos laços de sangue que nos unem, indiferente ao espaço de tempo que nos separa, nossa amizade ainda existe, resiste, persiste. 



E apesar de haver quase 20 anos de ausência mútua, ainda a carrego aqui (de que lado do peito mesmo?) Ahhh do lado esquerdo.

Hoje, admirando a foto do Samurai Leão viajei no tempo. Fui nos buscar entre risos nervosos e gargalhadas escrachadas de nossa adolescência. Quando ríamos feito duas ienas desgovernadas ( estou rindo agora), ríamos até chorar ou coisa similar. Fui nos encontrar "panteras", correndo e subindo nas pedras ao lado da casa da Iloma, fui nos encontrar brincando no campinho perto da tua casa na Bahia, no salão do Clube dos Estados, fantasiadas de piratas ou de "Lasinhas"; fui nos ver gravando fitas cassetes com nossas histórias mirabolantes e vozes de taquara rachada (nunca vou esquecer), tantas imagens me vieram à mente, roupas iguais ou bem parecidas, corte de cabelo igual ou muito...muito... parecido. Éramos quase "gêmeas", você lembra disso???

Você foi minha amiga de verdade. Mas... amizade verdadeira acaba? Tenho medo de te reencontrar minha amiga... minha irmã, tenho medo de não nos reencontrarmos nessa hora.

Bobagem né??? Vai ver que vamos começar a rir sem parar outra vez. Vai ver que sim.

Fico me perguntando onde foi que nos perdemos uma da outra. Não somos mais as mesmas, mas nossa essência continua a mesma, então sei que ainda estou aí, e você ainda está aqui. Sei disso.

Eu sei que a recíproca é verdadeira, eu sei.

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