O ciclo de natureza
PAULO COELHO
21 DE JANEIRO DE 2013
No ciclo da natureza, não há tal coisa como a vitória ou a derrota: só há movimento.
O inverno luta para reinar, mas, no final, é obrigado a aceitar a vitória da primavera, que traz consigo flores e felicidade.
O verão gostaria de fazer seus dias quentes durar para sempre, porque acredita que o calor é bom para a terra, mas, finalmente, ele tem que aceitar a chegada do outono, o que permitirá a terra para descansar.
A gazela come a grama e é devorado pelo leão. Não é uma questão de quem é o mais forte, mas a maneira de Deus nos mostra o ciclo de morte e ressurreição.
E dentro desse ciclo não há nem vencedores nem vencidos, há apenas estádios que devem ser atravessado. Quando o coração humano entende isso, ele é livre, capaz de aceitar tempos difíceis e não ser enganado por momentos de glória.
Ambos vão passar. Um irá suceder o outro. E o ciclo continuará até que nos libertamos da carne e encontrar a Energia Divina.
Portanto, quando o lutador está no ringue - se por sua própria escolha ou porque o destino insondável o colocou lá - seu espírito pode ser cheio de alegria com a perspectiva da luta pela frente. Se ele detém sobre a sua dignidade e sua honra, então, mesmo se ele perder a luta, ele nunca será derrotado, porque a sua alma permanecerá intacto.
E ele vai culpar ninguém para o que está acontecendo com ele.
Desde que ele se apaixonou pela primeira vez e foi rejeitado, ele sabe que isso não acabou com a sua capacidade de amar.
O que é verdade no amor também é verdadeiro na guerra.
retirado Manuscrito encontrado em Accra
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