segunda-feira, 28 de maio de 2012



E na noite tu vens
Tocas-me com esse brilho
Que procuro e não encontro
Sinto a intensidade
Quando entras e o silêncio acontece
Não tens a luminosidade do sol
Nem a transparência prateada da lua
Não tens o choro do mar 
Nem o suspiro da gaivota solitária
Quando a onda de súbito pára
Morna e tranqüila na areia...
E nessa noite que tu vens
Sinto no ar o perfume da flor
E em sonhos de ternura
Viajo pelo teu corpo
Em delírios... à deriva...
Feito borboleta enfeitiçada
Desdobro minhas asas e descubro teus segredos
Perdendo-me nessa luz que sinto e não vejo...

- Cau Lanza -





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