E na noite tu vens
Tocas-me com esse brilho
Que procuro e não encontro
Sinto a intensidade
Quando entras e o silêncio acontece
Não tens a luminosidade do sol
Nem a transparência prateada da lua
Não tens o choro do mar
Nem o suspiro da gaivota solitária
Quando a onda de súbito pára
Morna e tranqüila na areia...
E nessa noite que tu vens
Sinto no ar o perfume da flor
E em sonhos de ternura
Viajo pelo teu corpo
Em delírios... à deriva...
Feito borboleta enfeitiçada
Desdobro minhas asas e descubro teus segredos
Perdendo-me nessa luz que sinto e não vejo...
- Cau Lanza -
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