O cara cria um perfil literário. Beleza. Ele é livre para fazer isso.
Fica lá com cara de bundão, colecionando amigos e estufando o peito para exibir dados de quantos ou quantas ele tem em sua lista. Beleza. Ele é livre para fazer isso também.
O "nobre colega" não produz nada. Não escreve e o melhor que ele faz é postar as máximas de Sêneca, Nietzsche, Augusto Cury, Paulo Coelho, Padre Marcelo, Padre Fábio, Edir Macedo e assim por diante. A liberdade para fazer isso? Claro, ele tem. Toda!
Mas aí de repente, não mais que de repente, o cara invade a minha caixinha de mensagens e vomita um caçamba de asneiras quanto ao que eu aqui escrevo e às imagens que posto em MEU perfil. Ele tem liberdade para criticar? Sim, sempre. Assim como eu tenho a liberdade de postar o que eu quiser, desde que os textos contenham bom senso, respeito aos meus amigos, aos costumes, à moral, etc...
Finjo que nada aconteceu e toco o barco, devagar e sempre.
Em uma tarde chuvosa, passeando pela grande rede, descubro uma vala sem fim onde 99,9% dos meus textos estão lá, cheios de glamour, enfeitando um certo blog. Mas não tem o meu nominho lá não, como autor dos textos, mas tem o do "gente fina" que eu acabei de descrever acima. LIBERDADE PARA FAZER ISSO ELE NÃO TEM. NUNCA TERÁ.
Aí, não bastasse todo esse festival de baixarias, o distinto "literato" adentra a minha, como dizem mesmo? Ah, inbox!!! Ele entra lá e dispara uma metralhadora cheia de mágoas, escarrando virtudes e uma moral moribunda.
E eu?
Eu?
Assobiando algo qualquer, sentadinho em minha cadeirinha, bloqueio o infeliz com gosto e o deixo afogando em suas asneiras ideológicas e carregadas de raiva, misturadas com um forte instinto de plágio.
Agora, meu amiguinho, é hora de criar um perfil "fake" e voltar pra cá com o carrinho de compras para saquear o que aqui se encontra. Eu nem ligo. Mas encher a minha paciência já é demais. Mandei pra puta que pariu sem dó.
É muito pra minha cabeça desassossegada...
Jackson - Literatura do Desassossego
Nenhum comentário:
Postar um comentário