SOLIDÃO EM PEDRA
Solidão
teu nome não se escreve em pedra
de pedra
teu nome se esculpe
no coração tatua
a mente atormentada
venera , de pedra , as esculturas
carrega-se nos ombros
pelas ruas
rios
praias
e à noite ah como queima
estrela de fogo
que nem lágrimas apagam
Solidão como cortar tuas correntes
de pedra que impedem
a vida
Solidão
solidão de pedra
morte
pranto
companheira do nada
do nada da vida por ti devorada
Bruno Junger Mafra - A Valsa Esquecida , p. 121
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