CHUVA, uma bênção
Que suas águas lavem minha alma
como molham a terra e matam a sede das árvores
Que seus pingos sejam bálsamo em minha pele
e toquem meus cabelos como pérolas
Que seus raios sejam luz na madrugada
e energia que pulsa em meu coração
Que eu possa ainda experimentar sua surpresa
nas ruas, sem pensar em abrir um guarda-chuva
Que no final da tarde, traga ventos e bênçãos
barcos de papel numa enxurrada.
Sílvia Mello
Nenhum comentário:
Postar um comentário