sábado, 3 de novembro de 2012




(Nota: O maior terremoto da história foi de Magnitude 9.5, no Chile em 1960)


9.6...

Me tira do prumo, do rumo... o sumo

Tem nome de abrigo, amigo, perigo
Me tira do normal, banal... tão carnal

Subindo os gráficos da minha escala
A boca grita, geme... cala

Me tira do Norte, sorte... forte
Me tira a veste pouca, rouca... louca
Me dá o melhor, suor, o que sabe de cor

Abalo sísmico do meu epicentro
Algo que vai fundo... dentro

Me procura, leva a loucura, e depois... a cura
Me da o grito, aflito, necessito...
Me estremece, aquece, e depois... emudece...

E quando tudo finda, sou estado de puro langor
Não gera calamidade, o nosso certo tremor...

E depois da paz, me dá mais...
faz... ais...






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