Eu estava lendo um livro chamado Lampadário Espírita - Ditado por Joanna de Angelis e certo capítulo me fez parar e por várias vezes ler o mesmo capítulo, que diz o seguinte:
DOENTES E DOENÇAS
contamina o homem, mas o que sai
pela boca,isso é que contamina
o homem”.
Por enquanto, estamos todos doentes, conduzindo conosco doenças aflitivas que nos apraz cultivar.
DOENTES – porque nos comprazemos, quando feridos, em também ferir; angustiados, desferir dardos de mau humor; aflitos, espalhar inquietações.
DOENTES – porque clareados pela fé nobre e pura, racional e dinâmica a espraiar-se da Doutrina Santa de Jesus Cristo, povoamos a mente de sonhos ilusórios e esquecemos os deveres primaciais da sublimação interior com o firme propósito de melhoria incessante.
DOENTES – porque conservamos azedume, cultivamos maledicências, atendemos apelos pouco dignificantes.
DOENTES – porque não sabemos, enfermos e ignorantes que somos, aproveitar o tempo de que dispomos, valorizando as oportunidades que nos são oferecidas.
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Portamos doenças, sim, de variada nomenclatura, porque:
· Amando – impomos condições ao amor;
· Amados – contaminamos de aflições quem nos ama;
· Servindo – desejamos servir como nos agrada;
· Servidos – alegamos ineficiência do serviço;
· Alegres – esperamos que todos se alegrem conosco;
· Tristes – gostamos que os demais participem da nossa tristeza, normalmente injustificável; e, nas alegrias e tristezas de outrem, atribuímo-nos o direito de <
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Somos espíritos doentes em tratamento difícil, por agradar-nos a condição de infelicidade que nos é a tônica favorita.
Todavia, Jesus é o Médico Divino e a Sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Se, entretanto, no tumulto em que nos afligirmos, houvermos perdido os ouvidos para escutá-Lo ou o paladar para o pão dos seus ensinos, busquemos um Rochedo solitário, longe das atribulações, no centro de uma Ilha, e façamo-nos receptivos.
Tal rochedo e tal ilha são a prece e a meditação ao alcance de todos.
Lá, o Escapulário Celeste dir-nos-á outra vez, com a mesma segurança de outrora:
<<Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes>>.
(Marcos Cap. XI, v.24).
Acredito que aquele que ler esta mensagem irá refletir o suficiente para conseguir compreender o mesmo que eu: De como somos Egoístas!
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