segunda-feira, 27 de maio de 2013

"A vida não acredita em repetições. Ou fazemos uma vez ou nunca mais..."


Uma vez e nada mais


Decifrei hieróglifos do amor maior,
estive com o coração na boca,
estabeleci normas para minha jornada,
cavei buracos de dor,
caminhei a andança dos desesperados,
experimentei uma dança de morte.

Obtive a credencial dos flagelados,
estipulei o preço a pagar,
fui cavaleiro de sete espadas,
calei o estupor do grito,
morri para as minhas maldades,
glorifiquei a distorção dos sentimentos.

Tudo isso fiz,
em decisão a um coisa só:
A esperança de postar-me ereto
frente às vicissitudes da vida.

Se consegui meu intento?
Tendo a existência por testemunha
digo que sim...

Mas se me perguntar 
se faria tudo de novo,
digo que não...

A vida não acredita em repetições.
Ou fazemos uma vez 
ou nunca mais.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

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