Segredos de alcova
Homem de pouca fala, sei que estas ai.
De olhos bem abertos, torpes todo em mim.
Me despindo, me indo, me vindo,
me tomando no sereno da noite.
A porta delicada-deitada deseja seu toque.
A flor ansiosa ainda nem orvalhou.
Os pelos crespos pedem os seus.
A boca ardente, outra boca não beijou.
Enquanto voce pensa,
nua, rolo e deito-me em ti.
Te faço amor, sou sua flor
sua santidade e seu pecado.
Não mais pensa e venha
todo teso-membro em mim.
Assim te quero, assim te espero.
Geane Masago
(09-04-2013)
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