terça-feira, 9 de abril de 2013






Desfaço a roupa, atinjo a pele…
Acalmo o ar, o respirar aquece…
Sopro o pescoço, despenteias-te,
...Já nua. 
Mordo-te, os mamilos…
Devoro-te a barriga, as pernas…
A língua entende, a humidade, 
Quente das tuas coxas, 
Roço no macio, das tuas ancas…
Acaricio as costas, como tu gostas. 
Excitação… sem vergonha, 
Onde te penetro, lentamente… 
Fundem-se as almas, 
Desaguo, mas tuas entranhas… 
No prazer… da carne. 
Nua, crua, minha e tua.


Carlos Margarido



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