Olhe atentamente o mapa dos sentidos,
Contorne as incertezas, siga em frente.
Vai encontrar já longe um cruzamento
Feito de um norte ambivalente.
Se seguir pela direita, fica perto
Da entrada e saída habitual.
Não há serra, não há mar,não há deserto,
É tudo sempre assim…muito igual.
Se seguir pela esquerda, há precipícios,
Onde corpo pode sempre resvalar;
Certezas de grandezas …ou resquícios,
Mas há reptos… há perder e há ganhar.
Depois, uma avenida de grande porte
Que todas as direções hão de cruzar,
Vem da vida e segue em frente até à morte.
Essa mesmo! Não tem nada que enganar.
Respire fundo! Está em hora de ponta.
Vá com calma! Não há pressa de chegar.
O caminho ficará por sua conta,
Só uma vez… sem direito a voltar.
Maria da Fonte
Imagem da internet
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