A senzala abre-se a minha frente
Barracos se amontoam uns sobre os outros
Dói o peito
Enxergo a chaga !
A ferida fica exposta
Na vitrine da indiferença
E observo crianças mal nutridas
Vivendo um inferno de vida !
Uma vida não merecida
Correm sobre esgotos à céu aberto ,
Levando na alma o deserto certo
Do desamor !
Sinto o frio que corta e fere
O sol sem luz , nem calor
E a roseira sem nenhum botão
Sem nenhuma flor
E os olhos impiedosos,
Dos que não querem ver ...
Autor : Wamberto Lobo
Em : 13/07/12.
Lei do direito autoral N°9610/98
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