sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Invisível

Anjo que não vês,
Escondes-me…
Dedos falam palavras.
Enterro o sono,
Na espera de um tempo,
Que não tens.
Pensamento dói.
Mundo sem tela para mim.
Por favor…
Procura-me no silêncio,
Onde te espero.
Poema invisível,
Sem linha, sem rima.
Amor ingénuo.
Folha de solidão.
Oh vento?
Onde andas, suplico-te!
Leva meu grito,
Silabas cansadas,
Na tua vida,
Onde não sou o teu tempo.

By: Céu Pina


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