(...)foi em silêncio que fomos construindo uma certa cumplicidade...
...lembrei-me do presente e fui naquela bomboniére.
Mandei preparar uma cesta enfeitada com laços vermelhos, recheada de chocolates finos.
Cheguei na porta, ganhei um sorriso.
E um abraço.
Me olhou fundo nos meus olhos.
Notou as gotas de suor que seguiam caindo.
Olhou para baixo, e as minhas mãos ,nervosas, esfregavam-se uma na outra.
Meus lábios apertados, rosto franzido, expressão pálida.
Me disse que o amor pode tudo.
Mas implica alguma coragem...
De volta para casa depois, fechei a porta do quarto, acendi a luz.
Sentado no assoalho de casa, olhando para o vazio do teto branco.
Pensando naquelas palavras que tem tanto de mim, que parece que as palavras mexem em algo tão pessoal que, se eu abrir a boca para falar sobre eles, estarei falando sobre você também.
Sem teus olhos, com certeza manterei minha decisão, pois não tenho nada mais a não ser uma caneta e um papel à mão para que eu possa tentar expressar todos os meus sentimentos.
Sentimentos no papel que sustenta, ainda, uma alma enevoadas de lágrimas.
Frases engasgadas que não puderam ser ditas,que se esfumam com o passar do tempo.
O meu pequeno mundo sem pesar mais que folhas de papel.
Aqui, nada me acrescenta a não ser lembrar-me de que neste mundo eu nunca estou sozinho.
Pois, há muito tempo, eu a tenho em meus escritos.
Eu escrevo, Te amo!
Escrever e terminar com o meu frágil pragmatismo
Com o frenesi no pensamento
Do amor que me provoca, só ao saber que existes...
Escrever sobre o toque lascivo na sua pele
Todas as carícias ousadas
O levar te quase ao delírio como num doce suplício...
Escrever sobre tantos desejos que escondo
Tudo o que quero e não posso fazer
Que se não escrever
O resultado é me perder...
Você não precisa fazer absolutamente nada.
Só existir, para alimentar minhas esperanças.
Por isso elas nunca morrem...
Eu escrevo, Te amo!
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"Esta Prosa Poética é uma inspiração, Qualquer semelhança com fatos ou pessoas é uma mera coincidência..."Ou não!
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