quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Bem assim mesmo!

Amor é sacanagem boa, uma brincadeira à toa que arrepia.
Amor pia, urra, grita, chama, delira.
Amor é pé atrás, é pé na frente, é pé no meio!
Amor não tem receio de nada, de porra nenhuma, escancara e vai!
Quebrar a cara faz parte, porque arte bonita dá trabalho.
Ou achou que bastava um qualquer meter a colher onde não é chamado?
Amor não manda recado, chega e já vai se apresentando: 
prazer, vim zonear sua vida!
Amor é ferida aberta que sangra até o fim.
Depois de um sim verdadeiro, fudeu!
Nem você nem eu temos mais controle.
Amor é tão filho da puta que não tem mãe.
É praticamente um deus dos sentimentos.
Uma espécie de adeus às desculpas esfarrapadas que você poderia arguir.
Amor é ir e vir, é em cima e embaixo, de frente e de costas, de um lado e do outro, normal, invertido, mas sempre, sempre querido.
Amor é bis que se quis um dia eterno.
Porque amor que se preza, é sacanagem que reza um amanhã 
parecido com o sempre.

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