sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Amputada...

Silêncio emerge,
Impotente força.
Valor lancinante,
Presente foragido.
Presa no corpo,
Metade roubada,
Arrasto a soma do que sou.
Conquistei o existir,
Sou o mesmo rio,
Tranquilo céu,
Procuro a paz de um abraço,
A verdade de um Amor.
Sou eu, nestes dias traídos,
Procuro a negação,
Grito mutilado
Derramado eternamente no infinito.
Hoje…
Sou um pedaço de terra.


By Céu Pina

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