terça-feira, 18 de setembro de 2012

" Viver é desenhar sem borrachas" - Millor Fernandes


Como "apagar" uma história de uma vida bem vivida?
Intensamente usufruída ao máximo, por cada ato, 
por cada emoção sentida e compartilhada?
Impossível!

A morte é muito pequena e mentirosa, para "apagar" 
as lembranças de uma vida verdadeira!
De um ser que, sempre ama, onde toda uma complexidade da vida, 
sempre se encontra presente em cada atitude!
São traços de linhas eternizados!
Não tem como ser apagada jamais.
Apenas os "falsos desenhos", tão facilmente apagados dentro dessa vida, são para os que nessa vida, não estão sempre completos dentro dela. 
De alguma maneira fingem, por algo qualquer, sempre mentem.
São "desenhos" sempre mal traçados.
Pela própria vida sempre "retocados" e "apagados."
Se entregue a cada emoção, a cada sentimento, eternizando seus "traços" dentro dessa vida, por cada intenso momento!
Sem arrependimentos.
Sem vontade de voltar atrás e, outros "desenhos" traçar!
A arte de se viver, nos exige uma aperfeiçoamento constante dentro dessa existência, onde toda a nossa vida refletirá a mais pura expressão de uma arte imortalizada!
Cada "traço" bem feito, cada "traço" eternizado.
Que a nossa morte , seja uma bela assinatura de uma arte feita em vida.
A primeira das artes, onde a morte se encaixa dentro desse belo contexto que pode ser a nossa vida.
Se a vida é um fluxo eterno de energia; que nossos traços de vidas, não se percam dentro dessa eternidade.
A vida sempre "espera" algo de cada um de nós; um vida vivida de verdade!
Assim, os nossos "desenhos" serão imortalizados!

Raquel Free



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