terça-feira, 4 de novembro de 2014

O Desabafo III...

Não importa se junta ou só, eis que a poesia esta viva em da minh'alma.
Fazendo-se viva por cada veia deste meu corpo, 
que envelhece um pouco mais a cada dia.
Feliz do homem que absorver-se dela, feliz do homem que 
um dia tiver o meu amor - real, carnal, em mãos.
O meu silêncio é o canal entre a razão e o coração, 
e a escrita o vinculo do mundo que vejo. 
No entanto, fiz uma promessa da qual honrarei até meu ultimo instante: se não for para cantar o amor, a dor não escrevo.
Estou cá de passagem, num breve espaço de tempo. 
E deste percurso, entre idas e vinda, solitária ou não, sorrindo ou chorando, alucinada em sonhos ou infelizmente vendo as mazelas do mundo, sofrendo calada, sorrindo ou chorando, aprendi que tudo pode ser efêmero, menos aquilo que for verdadeiro.
Minha arte não foge, não teme, não insiste,
 não machuca, não omite, não mente.
E com ela me vou, sem pedir nada em troca. Não por mim, nem por ti.
Mas para pessoas de fé, que desta minha humilde escrita-poesia, precise!
Me acompanha ou refugie-se, apareça ou esconda-se como desejar,
nasci para cantar o canto-lírico!
É deste mundo "meu" que encontro luz no meio de tanto breu. 
Sem ele perco o sentido da vida, o amor!

Geane Masago
03-11-2014

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