Há dias, que a solidão invade sem pedir licença
É um espaço entre a dor que maltrata a alma
E o tempo que não passa, teima e insiste em ficar
Há dias que eu queria desocupar, limpar o coração
Apagar da memória, jogar fora o que me faz chorar
Entorpecer, adormecer por uns tempos... sair de cena
Mas o desejo de continuar fazendo o coração pulsar
É maior que o medo que tenho de nunca mais acordar
Então; fico quietinha e espero essa solidão passar.
(Kity Araújo)
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
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