Vejo a vida pela janela,
Tempo esfumaça.
Espreita o fim do sol,
Correu a idade.
Meio-jovem…Meio-velha.
Labirinto de imagem,
Do desejo nasceu a pena.
Engavetadas memórias.
Continuo a ser eu,
Na vontade de te Amar.
Teu Amor não Ama rugas.
Sou guerreira…
Lutei batalhas…
Sei perder…
Morrer de pé…
Amando toda a minha essência.
Molhando os sonhos da alma,
Brilhos da nostalgia,
Infinito poema de um Amor.
Há chuva em mim
Quero o meu arco-íris.
Uma luz que silencie,
Me Ame de verdade,
Com serenidade.
Não pela beleza,
Mas por aquilo que sou.
Um dia nas tuas rugas,
Correrão lágrimas de solidão.
Por ninguém te Amar
Na velhice de um corpo.
Retorno do destino.
Amar…
Amar é envelhecer,
E querer-te numa vontade enorme,
De te abraçar…meu Amor.
18-08-2013 Céu Pina
Imagem por Federico Bebber
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