Sabe quando nada parece fazer sentido?
Pois é. Estou assim.
Acho que eu encontrei finalmente o caminho do foda-se mitológico.
Distribuo sorrisos repletos de cubinhos de gelo para as pessoas que importam e trato com indiferença aquilo que me irrita e que me estressa.
Resolvi amarrar os cachorros que vigiam o lote do meu ser.
Mas não coloquei tapetinho dizendo "sejam bem vindos"... isso é pedir demais. Mas desarmei as armadilhas espalhadas ao redor de mim mesmo.
Mas cuidado, há minas terrestres espalhadas e estas eu fiz questão de deixar. Abrir a guarda e respirar uma benevolência mítica é com os aspirantes ao sacerdócio, não comigo.
Sou pecador, e dos mais insanos.
Nem sei pra onde Minós, um dos chefões do inferno, vai me mandar quando eu descer sem escalas para lá, mas pelo que já aprontei na vida, eu devo descer direto ao nono círculo e passar a eternidade inteira jogando truco com Lúcifer e aquela cambada de "gente boa" que forma o primeiro escalão infernal.
Eu sou mais dark e mais porra louca.
Eu diria que eu sou eu mesmo, sem fórmulas milagrosas de "como se dar bem em um mundo cão fingindo ser o que você não é".
Ah não... Nasci pra essas coisas não.
Sou muito capaz de mandar o peão se foder do que abrir o sorrisão cheio de dentes fracos e falar com entusiasmo: "amigo, que saudades de você, cara"! Nem fodendo com duas ao mesmo tempo.
Nem, nem!!
Que se dane a falta de dinheiro.
Que se dane o meu rosto barbudo.
A hérnia inguinal que exploda e os meus vizinhos barulhentos que morram. Cansei.
Que se dane o mundo.
Eu quero sair, já me irritei.
Nem vou revisar o texto.
Se houver erros, já era.
Tchau.
Fui...
In: https://www.facebook.com/desassossegos.literarios
Nenhum comentário:
Postar um comentário