TARDES TÃO QUENTES
Tardes tão quentes, loucas, ardentes,
nenhuma roupa, corpos molhados,
vinho encorpado, tinto e rascante,
musica ambiente, o mês é novembro,
lembranças latentes dentro de mim.
A tua boca faminta a devorar minha carne,
a tua língua inquieta, a explorar meus detalhes,
é sempre bem vinda, um raro prazer !
O travesseiro dobrado guarda marcas evidentes,
os teus seios tão fartos espremidos, suados.
o latejar convulsivo, violei teus segredos,
rasguei teu vestido na pressa e desejo.
Tuas unhas cravadas, tuas marcas, perigo!
O teu cheiro abrasivo deixou bem registrado
que o prazer deixa pistas, trilhas, abrigos,
um suave aconchego e uma saudade sem fim.
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