quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


QUANDO O TEU AMOR DEU SER AO NADA


Quando na loucura da perfeição,
Usaste palavras de Deus e dos Anjos.
A s flores inanimadas dos jardins
Na desventura seguiram o caminho das sombras.
D os céus não caem ouro e nem armas.
O vento que vem das nuvens é como as pombas que voam,

Onde suas asas tocam apenas as pétalas puras.

Teu destino é como um sopro no deserto.
E seus mil versos não navegam sobre o mar.
Um sonho embriagado sem vinho...

A h! O amor dissimulado que pousou no coração,
Mas não enganou o espírito.
Os olhos veem a verdade transparente.
Rios não queimam os pés calçados na fé.

Depois que as ondas arrastaram o mal.
Ergueu-se uma doce alegria,
Um novo amanhecer iluminou o dia.

S e quando o teu amor deu ser ao nada.
E m mim nada nasceu de verdade.
R eluzem hoje as virtudes divinas.

A minha alma é livre das cinzas e segue
Os passos de um caminho de estrelas.

Nos versos e nas canções que tocaram
As minhas mãos e beijaram a minha face.
Docemente nascerão os lírios dos campos e sob
A luz da vida se acenderá o verdadeiro amor.


Débora Neves ( in acrósticos)



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