sábado, 31 de março de 2012

Interiores e exteriores


"O nosso verdadeiro valor está em sermos nós próprios." 
Texto Básico, pp. 116-117 


Ao trabalharmos os passos somos lançados na descoberta de algumas verdades básicas sobre nós mesmos. O processo de abrir os nossos segredos e de os expor, e de procurar o nosso carácter, revela-nos a nossa verdadeira natureza. À medida que vamos tomando consciência de nós mesmos, torna-se necessário tomarmos a decisão de sermos simplesmente quem somos. Talvez queiramos dar uma olhadela ao que aparentamos ser perante os nossos companheiros de NA e perante o mundo, e ver se coincide com aquilo que descobrimos dentro de nós. Será que aparentamos que nada nos chateia quando, na realidade, somos muito sensíveis? Será que escondemos as nossas inseguranças com piadas de mau gosto, ou será que partilhamos os nossos medos com alguém? Será que, com quase quarenta anos e sendo mais ou menos conservadores, vestimo-nos como um adolescente? Talvez queiramos dar mais uma olhadela àquelas coisas que julgávamos "não ser nós". Se calhar temos evitado ir a atividades de NA porque "não gostamos de multidões". Ou talvez tenhamos um sonho secreto de mudar de carreira, mas não metemos ação porque o nosso sonho "não era o certo" para nós. Conforme formos ganhando uma nova compreensão de nós mesmos, vamos querer ajustar o nosso comportamento de acordo com ela. Queremos ser exemplos genuínos de quem realmente somos. 

Só por hoje: Vou verificar o meu exterior para ter a certeza que coincide com o meu interior. Vou tentar agir com o crescimento que adquiri em recuperação.


Mario Quevedo


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