domingo, 30 de junho de 2013


Ela dorme. Seu mundo agora
É de silêncio e sombras,
Imune às solicitações da vida.

Sem sexo e sem vontades,
Basta-se agora em si dormindo,
No abandono de depois.

Talvez sonhe o que não sei,
Em decúbito, felina e doce
Ornamentando-me a noite.

De manhã fará café e trará,
Junto com o sensual sorriso
De sempre, permanente,
Para iluminar, acordar o dia
E me manter escravo da poesia.

Francisco Costa
Rio, 30/06/2013



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