Petulância
Se nunca
Coubeste nos meus sonhos,
como podes querer pintar-me o céu?
Se nunca
adivinhaste os meus olhos,
como ousas encurtar o leito das minhas lágrimas?
Se nunca
dissecaste as partes do meu todo,
como te atreves a desvendar-me por inteiro?
Maria da Fonte
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