O egoísmo é virose perigosa que ataca a sociedade contemporânea, qual ocorreu em todas as épocas da história da humanidade.
Combatido pela ética e pela moral, tem sido motivo de cuidados especiais por todas as doutrinas religiosas, especialmente pelo cristianismo, que nele encontra um perverso adversário da solidariedade, do amor e da autêntica caridade.
O espiritismo, na sua condição de restaurador do pensamento de Jesus, tem-no na condição de cheiro desagradável, que necessita de terapia preventiva muito bem elaborada e tratamento persistente depois que se encontra instalado.
Não ceder espaço ao egoísmo, sob qualquer forma em que se manifeste, deve ser a atitude do cristão sincero, do espírita consciente das suas responsabilidades.
Evitar agasalhá-lo em qualquer dos seus disfarces é uma forma segura de acautelar-se da sua vigorosa opressão.
Não foram poucos os missionários do bem que se permitiram tombar nas artimanhas nefastas do egoísmo, conforme hoje sucede em todos os segmentos da sociedade.
O altruísmo, que lhe é o oposto, constitui-lhe estímulo vigoroso para a união do eixo psicológico fragmentado, fazendo que o bem e o mal encontrem a emoção comum do amor que lhes é a meta a conquistar.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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